quarta-feira, julho 28, 2010

sexta-feira, julho 16, 2010

Discografia Deftones: Saturday Night Wrist (2006)



O álbum mais difícil da carreira deles! Criado no período mais negro e difícil da banda, com cortes de relações entre Chino e o resto da banda durante quase um ano, com Chino a sair a meio da produção desse álbum para se dedicar ao seu side-project Team Sleep. A produção do álbum também revelou-se ser muito má, com grandes conflitos entre a banda e o novo produtor (Bob Ezrin) que levou mesmo à saída do produtor ficando os Deftones a produzirem si próprio o álbum com a ajuda de Shaun Lopez, guitarrista e produtor da banda Far. Foi um periodo mais critico da banda que levou quase ao fim dessa. No entanto, o álbum surgiu em 2006, fica em revista as várias faixas:

1)Hole in the Earth: O primeiro single da banda, música com um ritmo mid-tempo,com Chino também na guitarra, gosto do som das guitarras especialmente feitas pelos Stef dando uma excelente melodia na música. Um som diferente do que costumamos ouvir da banda, dando um mote ao som do álbum. 9/10

2) Rapture: Som agressivo típico da banda, Chino a dar tudo de si, gosto muito dos riffs e do som ambiente de Frank no entanto não é das melhores faixas do álbum 8/10

3) Beware: Confesso que não gosto muito desta faixa, apesar de muitos considerarem das melhores do álbum, deve ser das poucas músicas da banda que costumo passar em frente, no entanto gosto de uns pormenores nessa canção como Stef tocar piano no inicio e o final com riffs poderosos quer de Stef como de Chino. 7.5/10

4) Cherry Waves: Outra música com um som mais experimental, muito team-sleepish, com Chino claramente a sobressair-se nesta música, som muito atmosférico criado pelo Frank e pela guitarra e excelente trabalho na bateria de Abe. Uma das minhas preferidas do álbum 9.5/10

5) Mein: Música com a participação do Serj Tarkan dos System of a Down, muita gente detesta esta música, eu pessoalmente acho-a boa, é dark, rápida, e gosto muito da voz do Chino, acho que funciona bem, a participação do Serj considero que podia ser melhor, não é tão épica como a Passenger, mas também não é tão má assim 8.5/10

6) Up, Up, Down, Down, L, R, L, R, A, B, Select, Start:Ou também conhecida como Konami Code, esta faixa constitui uma novidade na discografia dos Deftones, é uma faixa instrumental e é muito, muito boa, não é agressiva, tem um elemento muito atmosférico e ambiente criado mais uma vez por Frank Delgado, mas também o som das guitarras ajuda, muito relaxante. 9.5

7) Xerces: Quase como um sequência de Cherry Waves, destaque para o som synth de Frank Delgado, calma até ao refrão onde Chino destaca-se claramente. Podia ser claramente uma faixa Team Sleep. 8/10

8) Rats Rats Rats: A faixa mais agressiva do álbum, semelhante a Elite e When Girls Telephone Boys, claramente som metal aqui, Chino a dar tudo de si, a bridge dá cabo de mim, quase parece thrash metal, Stef claramente deve ter inspirado nessa faixa e o grito do Chino no final é petrificante. 9/10

9) Pink Cellphone: A música mais polémica de sempre dos Deftones, tudo por causa dos ultimos minuto e meio, irão perceber porquê, é bué "WTF, que é isto?!" o som é assim eléctrónico, parecido com Lucky You, com Chino e uma vocalista feminina a partilhar as vozes, é digamos diferente: 8/10

10) Combat: A minha música preferida do álbum, começa com uma intro assim psicadélica, seguindo de som de bateria e depois guitarrada de Stef, excelente música da banda, com uma estrutura diferente das músicas escritas habitualmente e do som e gosto disso, dessa diversidade. 10/10

11) KimDracula: Provavelmente a faixa mais Deftónica do álbum, riffs arrepiantes de KimDracula com a voz melódica do Chino a elevar-nos ao céu. 9/10

12) Riviére: boa faixa para fechar o álbum, calma ao inicio mas depois arrebenta no final da música, quase desejando por mais. 9/10

Total: 8.8

O álbum mais longo da banda é para mim o menos grandioso da banda, mas acho que devido aos problemas que ocorreram para fazer esse álbum esse terá sido o que foi possivel fazer, faz-me lembrar o Always Outnumbered Never Outgunned dos The Prodigy, também considerado o parente pobre da banda com vários problemas também entre a banda e na produção do álbum. Verifica-se nesse álbum algum esforçar da voz de Chino, que nesse período, aliado ao seu peso excessivo estava com a sua voz agastada e nota-se um bocado disso no álbum, além da sua presença em palco que limitou em muito a sua performance quer vocal quer de movimentos, basta comparar videos de concertos até ao white pony e concertos de 2006 para ver isso.

O som das músicas é diferente, poucas faixas agressivas, várias faixas com Chino a comparticipar na guitarra (HITE, Beware, Cherry Waves, Konami Code, Xerces e Riviére) é claramente o álbum mais experimental que a banda fez, muita diversidade de sons, no entanto, raras são as faixas nesse álbum que chegam ao nível dos álbuns antecessores. No entanto o lançamento desse álbum e a sua tournée que sucedeu ajudou a resolver muito dos problemas da banda e voltaram a descobrir o prazer de tocarem a banda, estando em pouco tempo em produção de um novo álbum: Eros, quase concluido até que acontece o trágico acidente do baixista da banda Chi Cheng...

74-75



Hoje seria 35 anos, apesar da música de ser de 95, ah, the 90's

domingo, julho 11, 2010

Discografia Deftones: Deftones (2003)



Depois de uns tempos sem postar, recomecei a 2ª metade dos discos dos Deftones, adoro este álbum, se o White Pony é o Violator, então o álbum Deftones é claramente o Songs of Faith and Devotion, a comparação tem a haver, com o White Pony ter sido o álbum mais elogiado e mais vendido da banda, tal como foi Violator para os Depeche Mode e os álbuns seguintes serem dos mais subvalorizados de sempre e também com vários problemas na sua produção e conflitos dentro do seio da banda.

No caso de Deftones esses problemas prolongaram-se até á produção do álbum seguinte. Um dos problemas mais conhecidos na altura foi o conflito entre o guitarrista Stephen Carpenter e Chino Moreno, o vocalista da banda, sobre a direcção que a banda ia seguir em termos de som. Stephen Carpenter, o membro mais "metaleiro" da banda exigia que voltasse a haver agressividade no som da banda enquanto Chino preferia som mais experimental e ambiente muito influenciado do seu projecto Team Sleep. Mas uma coisa era certa, eles não queriam fazer um White Pony parte 2, e as músicas mostram bem isso:

1: Hexagram: Excelente guitarrada de Steph, aquele som mesmo á Deftones, agora com uma guitarra de 7 cordas com um som ainda mais grave e crunchy e Chino a dar tudo de si, excelente música de inicio de álbum. 9/10

2: Needles and Pins: Uma das minhas preferidas do álbum, não parece mas Stephen Carpenter toca baixo nesta faixa como Chi, adoro os riffs especialmente o inicial, fazem-me lembrar a my own summer, as letras desta faixa são das minhas preferidas do Chino e ambiência dark que esta faixa proporciona é algo de extraordinário. 9.5/10

3: Minerva: O primeiro single que saiu, gosto imenso desta música, mas não é das minhas preferidas do álbum, muito melódica mas também dark, com Chino a participar também na guitarra 8.5/10

4: Good Morning Beautiful: Adoro esta faixa, Chino sobressai-se nesta música com a sua voz a acalmar o ritmo frenético dos riffs de Stef. Adoro as letras 9/10

5: Deathblow: Menos agressiva que as anteriores, mas absolutamente abismal, muito dark tal como o álbum, excelente voz e letras do Chino "as soon you came in, agony went away", é quase sufocante mas tão misterioso e de beleza o ambiente desta música, Chi, Chino e Frank sobressaem nesta faixa . 10/10

6: When Girls Telephone Boys:
Depois da acalmia de Deathblow, a agressividade pura e dura, umas das mais agressivas de sempre da banda, quase screamo, tanta raiva e poder esta música transmite, especialmente as letras, que podem muito bem ser usadas para terminar um namoro, por exemplo, lol. Chino devia estar bem furioso ao compor esta música, riffs extremamente agressivos de Stef, efeitos alucinantes e batidas furiosas na bateria de Abe com um poder gutural impressionante de Chino, é a faixa mais agressiva deste álbum. 9.5/10.

7: Battle-Axe: A minha música preferida do álbum, começa com uns riffs clean e depois alta pujança quando se inicia a bateria com um som bem agressivo mas não tão rápido, esta música é Deftones do inicio ao fim, apesar de Chino não gritar nesta faixa, adoro o som desta faixa, tão dark, tão atmosférico mas ao mesmo tempo tão... sexy. 10/10

8: Lucky You: O tema mais electrónico do álbum, campo natural de Frank Delgado, homem dos efeitos e dos sintetizadores da banda. Dark, com um toque assim gótico, quase a lembrar o som de Depeche Mode em Violator, Chino mais uma vez com a sua voz melódica a dar uma sensualidade que mais ninguém conseguiria dar. Isto é como alguém disse uma vez, música para fazer bebés, definitivamente!! 9/10

9: Bloody Cape: Mais uma vez depois de uma faixa mais calma, volta a agressividade com Stef a dar-lhe duro na sua guitarra de 7 cordas, bem agressiva esta faixa, a última parte Chino dá tudo com uma raiva energética possessa 9/10

10:Anniversary of an Uninteresting Event: Aqui está algo de novo, uma música dos Deftones tocado em piano ao som de uma pandeireta a um som de bateria lento ao som da voz melódica do Chino = EPIC WIN. Uma música belíssima mas triste e dark. Uma obra-prima 10/10

11: Moana: Faixa final do álbum, o riff inicial faz lembrar imenso o de Change, adoro os samples do Frank nesta, música mais uplifting do álbum, talvez para dar alguma felicidade depois de uma viagem num mundo dark mas belo, que nos faz querer ficar lá para sempre. 9/10

Total: 9.3

Veredicto Final: É provavelmente o álbum mais dark e com o som mais maduro deles, Chino e Stef apesar dos conflitos deram o seu melhor neste álbum, as letras são das minhas preferidas da banda, profundíssimas e que fazem com cada pessoa retire a sua conclusão sobre essas, é essa a mensagem de Chino. O ambiente dark do álbum apesar de para mim, resultar bem, para a banda foi muito prejudicial, com vários problemas que surgiram, Chino a dar bem na coca, além do seu aumento de peso que começou a afectar a sua voz e a sua energia de palco que tanto era conhecido. É claramente o álbum mais underrated deles.

Oh, Mel, you did it again



Cada vez mais a cair no fundo, um dos actores que marcaram a geração do pessoal de 80 e 90. Enfim...

sábado, julho 10, 2010

Deftones @ Optimus Alive 2010, Lisboa


Para post 500 :P aqui vai o rescaldo dos Deftones, concerto de ontem.

2º vez que vou ao Alive e foi o suficiente para confirmar que não gosto do público do ALive, demasiado queque e cheio de putos estúpidos, felizmente esses nem vê-los no concerto dos Deftones, devem ter ficado lá a ver gorda dos gossip a cantar no outro palco.

Antes de Deftones, vi um bocado de Manic Street Preachers, foi fixe, muitos britânicos que vieram cá ver essa banda.

Andei a passear pelo recinto do festival, morfar qualquer coisa, percorrer os palcos, vi um bocado de Gossip no palco secundário que estava a arrebentar pelas costuras, para a próxima que metam um palco normal e acabem com esse formato tenda, estava tanto pessoal fora da tenda como dentro dessa.

De volta ao Palco Principal, já tinha começado Skunk Anasie, e gostei muito do concerto, a Skin vocalista tem alta voz e deu um excelente concerto. Com ela a ir junto ao público e a cantar em cima do pessoal, excelente momento. Deu um excelente precedente para o concerto de Deftones que começou mais tarde que o previsto, segundo li, a banda perdeu um avião e quase não conseguia chegar a tempo, ainda bem que conseguiram :P.

Perto da 1 da manhã, as luzes apagam-se e o pessoal entra em êxtase, entram primeiro Stephen Carpenter e Sérgio Vega, guitarrista e baixista, respectivamente. Steph tira uma foto ao público com a sua câmara fotográfica, Chino é o último a entrar, como habitual sobe para aquela elevação no meio do palco, com um aspecto a relembrar os seus tempos no white pony, saúda o público tuga e começa o concerto e que grande surpresa que foi ao começarem com a HEADUP, mesmo para aquecer logo as hostes, foi a primeira vez que tocaram esta música este ano, grande grande surpresa.



Segue-se My Own Summer a não deixar descansar o pessoal, melhor inicio não podia ter pedido. Depois seguiu-se um trio de músicas do novo álbum. Diamond Eyes, Rocket Skates e Cmnd/Ctrl, reparou-se que grande parte do pessoal desconhecia essas músicas, mas foi bom para recuperar forças para as seguintes músicas.

Retiradas do White Pony, Feiticeira abriu a bombar, depois Knife Party e a música que mais ansiava neste concerto: Elite que poder esta música tem ao vivo.



Voltou-se a seguir ao novo álbum com You've Seen the Butcher e Sextape, esta última com Chino na guitarra, boas para descansar porque a seguir fomos para o primeiro álbum Adrenaline com Birthmark com vários circles-pit no recinto e foi provavelmente a música que mais fez fazer headbanging tão hardcores em todos os concertos que já fui e depois Root.



Segue-se Minerva, a única que tocaram do álbum homónimo deles, depois voltamos ao novo álbum com Prince e Beauty School, essa última deu para o choro de algumas raparigas que estavam perto de mim.



A seguir veio um excelente trio de músicas retiradas do Around the Fur, começando com Be Quiet and Drive, como Chino a ir para o pé da malta, pena só ter sido essa vez, segue-se Around The Fur, com Chino a cantar um pouco de Stylo dos Gorillaz na bridge da música e a 'ultima do trio, a poderosa Lotion, que meteu o pessoal todo ao mosh e aos saltos, excelente final do set maior, Steph e Sergio Vega ficam no palco a tocar umas jams enquanto os restantes membros saem de palco.

Depois voltam com Chino a pegar na guitarra e tocarem a Change, uma das músicas mais conhecidas do pessoal, depois Passenger e Back to School para gáudio do pessoal que só conhece a banda devido a essa música e a acabar em glória com 7 Words com o pessoal a passar-se todo.

Resumindo: foi um excelente concerto, pena o ambiente não ter sido tão mítico como o do Tivoli mas foi bom á mesma, o pessoal a curtir o som, o que é tão característico da banda e o que faz para mim ser tão especial é que não é só riffs agressivos e gritos demoníacos do Chino, é a atmosfera, o ritmo, as letras, não há nenhuma banda igual a esta. Foi para mim o melhor concerto da minha vida, nunca vibrei, saltei, headbanging tanto na minha vida

segunda-feira, julho 05, 2010

Verão



O hino do Verão