sexta-feira, dezembro 10, 2010

Deftones@ Campo Pequeno, Lisboa 9 Dezembro de 2010



Para prenda antecipada de anos, não podia pedir melhor! Que concerto!

Sobre chuva e trovoada, desloquei-me para o Campo Pequeno, já há mais de 15 anos que não metia lá os pés, e só mesmo os Deftones é que me fazem ir lá para aquele recinto e se houve tourada á séria foi hoje neste concerto. A plateia encheu, as bancadas a meio gás, mas é na plateia que está a diversão toda.

Tocaram como banda de abertura, os Laia, portugueses, apenas meia hora, 6 ou 7 músicas, o som até é interessante, um rock misturado com guitarras portuguesas, embora não tenha percebido quem era o vocalista, mas também pouco importa, o baixista no intervalo das canções dedicava ás músicas aos Deftones, uma em especial dedicada a aqueles que os viram no Ermal quando eles vieram cá pela primeira vez ao nosso país.



Quando terminaram, uma meia horita para os road crew instalarem o palco, afinar as guitarras, para ficar tudo a 100%. Engraçado verificar a bandeira portuguesa a cobrir o amplificador do Stephen Carpenter, acho que não é comum fazerem isso o que se calhar só demonstra o amor que esta banda tem pelo país. Quando chegava as 21 horas, as luzes apagam-se...

Intro um bocado diferente da do Tivoli, os membros da banda entram um a um, Stef tira foto com o seu iphone ao público. Chino é o último a chegar e a subir para a sua plataforma saudar o público e Stef começa a tocar os acordes de Rocket Skates e all hell breaks lose!! o pessoal começa logo aos saltos e moches e a gritar bem alto Guns Razors Knifes, a voz do Chino continua top notch. Logo após o final desta Abe começa de seguida a tocar a batida de Around the Fur que continuou a aumentar a agressividade na plateia que foi subindo subindo entre a My own Summer (que acho que o pessoal fez um wall of death, algo digo eu inédito em concertos da banda)e be quiet & drive



Depois entrou no capitulo White Pony com Elite a fazer chino descer lá abaixo até ao pessoal mas coitado ia ser quase sufocado porque as pessoas entraram em polvorosa, a fazerem crowd surfing a tentar agarrá-lo, it was fuckin mental, a seguir Knife Party para tentar acalmar um bocado porque a seguir veio Korea a voltar a arrebentar tudo, depois acalmou-se para ser tocada a Digital Bath, uma das muitas músicas que o Chino tocou hoje com a guitarra, mesmo beautiful =)



A seguir entramos no novo álbum com Diamond Eyes e Cmnd\Ctrl, depois Risk ao qual Chino dedicou a Chi levando a grande aplauso, e foi bom verificar que muito pessoal já conhecia as novas canções do novo álbum. Chino volta à guitarra tocar Beauty School, cada vez melhor ao vivo e uma relíquia do mal-amado saturday night wrist: Xerces para mim um dos momentos da noite com o pessoal todo a acenar e a cantar "goodbye..."



Volta-se depois ao Diamond Eyes, com Prince e You've Seen the Butcher, mas a agressividade volta com Bloody Cape
que ao vivo é excelente e depois entoou-se em uníssono com Minerva.



Volta-se ao White Pony, Stef traz uma guitarra florescente que brilha no escuro, é linda =D, quero uma daquelas. E ouve-se o som ambiente do Frank e começa a tocar a Passenger que Chino mais uma vez a sobressair-se e deixar o público cantar "I am your passenger!", logo de seguida uma das músicas mais conhecidas deles, Change (in the House of Flies) e depois voltamos a 2000, aos hoodies, all star, vans e ténis com atacadores do Bana com a Back to School.





Chino e maior parte do gang excepto Stef saem de palco, este último toca uns acordes psicadélicos, depois Sérgio junta-se a ele, e depois regressam os membros todos excepto Frank, e começa a Birthmark dando inicio a aquele que seria um encore altamente memorável. Ponto alto foi claramente o circle pit que se fez, ordenado por Chino, gigante mesmo, logo a seguir, sem descanso Root, a continuar com a destruição na plateia, até eu fui apanhado, o pessoal estava possesso! e como se não bastasse segue mais outra Engine n9 a continuar a agressividade, esta era uma das que mais esperava do concerto =D e depois para acabar em beleza a mítica 7 Words com o pessoal a fazer outro circle pit como se tratasse de uma dança tribal, sem ter havido pedido do Chino, este encore foi talvez o momento mais agressivo que testemunhei em mais de dezena de concertos de bandas onde o mosh é prato do dia. Foi de qualquer coisa de surreal mesmo

E assim terminou quase 2 horas depois e mais de 24 músicas, que dose! posso dizer que dos 3 que assistiu este foi o melhor porque tinha o ambiente de público como no tivoli e a performance da banda no Alive, por isso posso dizer que este 3º concerto deles foi o melhor que assisti e vai mesmo lá para o meu top 3 de concertos que já assisti.