quinta-feira, julho 31, 2008

Deftones - Mascara

MASCARA

I feel soon
I will sink into you
What do you think?
'Cause there's still blood
In your hair
I've got the bruise...
Of the year

But there's something about her
Long shady eyes
I'm all about her
Shade tonight
I hate
Your tattoos
You've weak wrists
But I'll keep you

'Cause is something about her
Long shady eyes
I'm all about her
Shade tonight

Well it's too bad, it's too bad, it's too bad
You're married, to me...



I love this song. Ás vezes as letras dos Deftones são um bocado dificeis de comprender qual é mesmo a mensagem dessas. No entanto, gosto da letra desta musica, que é a par de teenager, das musicas mais calmas dos Deftones, mas igualmente excelentes

terça-feira, julho 29, 2008

One Day as a Lion

O vocalista dos Rage Against the Machine tem um novo projecto, chama-se "one day as a lion" formada pelo proprio Zach e o ex-baterista dos Mars Volta, Jon Theodore. Zach aqui não só canta como também toca instrumento, neste caso teclado, com um som parecido com o som de guitarra e o Jon Theodore a encarregar-se da bateria. Os 2 fazem um som bacano, não é propriamente Rage Against the Machine, mas o tipo de discurso bem caracteristico de Zach nos Rage continua neste side project e em grande estilo, o som do teclado é porreiro, soando as vezes como uma guitarra. lançaram este mes o ep com musicas, deixo aqui uma delas, Ocean View:

segunda-feira, julho 28, 2008

sábado, julho 19, 2008

Joker

Para a semana estreia o filme mais aguardado do Verão: The Dark Knight ou cavaleiro das Trevas em bom português. Estreou ontem nos States o filme com um recorde de bilheteira e tem as condições para competir com o fim de semana mais lucrativo de sempre, pertencente ao Homem Aranha 3 com 150 milhões, números que poderão ser batidos pelo Batman este fim de semana. O porquê deste hype todo em volta deste Dark Knight?? Bem, várias razões, a 1ª é por ser Batman, um dos grandes heróis da banda desenhada de sempre, a 2ª porque tem tido excelentes criticas e claro, por Heath Ledger, o actor que faz de Joker, arqui-inimigo de Batman, que faleceu no inicio deste ano.

Muito se tem falado que este joker interpretado por Heath ledger é melhor que o Joker interpretado por Jack Nicholson no Batman de Tim Burton em 1989. Bem desde já, a forma como foi definida o perfil da personagem é diferente, o joker de Jack Nicholson é um joker mais "palhaço" com as piadas mortais mas mantendo o seu lado cruel e impiedoso, o Joker de Ledger é o Joker conhecido das BD's, um joker psicótico, mais profundo e mais "evil".

No entanto deixo aqui uma cena do Batman de 1989 em que mostra o Joker de Jack Nicholson, para mim uma das cenas preferidas do filme.



acho que em termos de risadas, o Jack leva a melhor ao Heath, então o ultimo riso,lool.

domingo, julho 13, 2008

Videos Rage e Maiden em Portugal

alguns videos encontrados no youtube para mostrar a loucura que foi em cada concerto:


Intro com as sirenes e Testify
alguns momentos de rage.



Homenagem a José Saramago


Slayer: South of Heaven e Raining Blood: que power!!


Maiden: the Trooper

Maiden: Number of the Beast


OS Eddie's, a mumia Eddie no 1º e o Eddie do Futuro no 2º video

sábado, julho 12, 2008

Análise ao Optimus Alive dia 10 Julho

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Depois de um dia anterior dedicado ao metal e ao som mais pesado que me arrebentaram completamente quer em Slayer quer em Iron Maiden, este dia 10 ia outra vez para o campo de batalha desta vez para ver os Rage Against the Machine, uma das minhas bandas preferidas, tal poderão confirmar nos meus posts anteriores em que meto musicas deles sempre a antecipar o concerto em Lisboa que finalmente aconteceu no passado dia 10 e tal como Maiden, foi uma experiência inesquecível, mas já irei falar mais do concerto em si mais á frente.

Começando no inicio, tal como no dia anterior a entrada para o festival foi muito rápida e não teve quase tempo de espera o que é sempre positivo, o festival era outro, era o optimus alive e uma coisa que se saltou á vista é a sua dimensão, tinha para ai o dobro do tamanho do SBSR, mais palcos, tinha uma tenda secundária e um palco para musica electrónica e tinha mais lojas e barracas de comidas, tinha mais o espirito de festival, também outra diferença era o tipo de pessoas, já não se via o pessoal vestido de preto, não havia muitos vestidos com t-shirts de bandas, havia alguns com camisolas de rage, incluindo eu, mas comparado com o dia de Maiden era muito menos, no dia de MAiden, quase toda a gente levou um t-shirt de uma banda.

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Como neste dia as bandas que iam aos palcos não me diziam muito, só fui mesmo para ver Rage Against the Machine, mas mesmo assim tive a espreitar algumas bandas.

Vi um bocado de vampire weekend, uma banda que tem crescido de fama nos últimos tempos, um som muito alternativo e indie, não é propriamente o meu tipo de som preferido, mas o pessoal estava a curtir bué, tem um som engraçado, mas acho que funcionava melhor numa aula magna ou no coliseu do recreios, uma situação semelhante a algumas bandas que actuaram nesse dia.

Depois vi um bocado de spiritualized e aquilo era só barulho, não entendi muito bem o tipo de sons deles, estavam a brincar com o feedback e com os whammy's, um bocado esquisito, quando esses acabaram estavam a tocar no meio do publico, os kompania algazarra, banda que tocou ontem no palco principal, uma banda com um som muito kusturica style, aquele som tipico do Carpatos que estava a fazer as delicias do pessoal. Um bom momento.

Depois vieram os the national e também não foi um concerto que me tenha atraído muito, o homem não cantava grande coisa, deu para ir dar uma volta pelo recinto, depois vieram os Gogol Bordello e a coisa aqueceu um bocado, era a banda a seguir a Rage que as pessoas mais queriam ver e o palco principal começou a ficar composto, a musica deles realmente tem ritmo e as pessoas adoraram, eu não podia saltar ou dançar muito porque estava ainda a recuperar do dia anterior e também que estava a poupar para depois em Rage, mas o concerto dos Gogol Bordello foi muito fixe.

Depois, começa The hives, não vi muito este concerto, fui descansar com a malta com quem fui para os bancos porque a seguir a the hives viria o momento por qual toda a gente esperava: Rage Against the Machine

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RAGE AGAINST THE MACHINE: Desta vez, não cometi o erro de ir lá para frente como foi em Maiden, decidi ficar atrás, fiquei mais ou menos na mesma zona onde estive em Maiden durante o concerto todo, entre a torre e o palco, desta vez o palco era muito maior e era mais alto que o de SBSR e já se conseguía ver a banda, pelo menos maior parte das vezes. já passava da hora quando de repente as luzes apagaram-se e o som de uma sirene começou a ouvir-se, o pessoal fica todo maluco, 11 anos depois Rage voltam a tocar cá em Lisboa no mesmo sitio de há 11 anos atrás, um grande pano preto com uma gigante estrela vermelha começa a erguer-se no fundo do palco, era o símbolo principal da banda ainda sobre o som da sirene, os membros da banda entram em palco, Zach de la Rocha, o vocalista da banda aproxima-se do microfone e introduz-se com a mítica frase: "Good Evening. We're Rage Against The Machine from Los Angeles, Califórnia". Depois começa o som de Testify e quando foi o "Ugh" toda a gente começa a saltar e começa alta batalha no publico, grandes moshes e toda a gente a saltar, era a loucura, grande energia se sentia, o solo de Tom Morello, fez as pessoas ficarem de boca aberta com ele a fazer o solo tocando o jack da guitarra nas cordas e usando o whammy pedal que cria aquele som característico, e depois veio "who controls the past now, controls the future..." e depois "Now Testify!!" e toda a gente a saltar, melhor introdução era impossivel. Depois veio a Bulls on Parade, mais uma vez o pessoal todo a dar-se em maluco especialmente quando era a parte do whah whah e o solo com o tom a fazer scratching com as cordas da guitarra, a sua mitica "Arm the Homeless", quem precisa de mesas de misturas, lol? Depois de 2 musicas potentes, veio uma mais calma, a People of the Sun, uma musica com um som mais hip-hop e funk, ao menos deu para descansar um bocado, depois veioa bombtrack, mais uma para o pessoal levantar-se com o destaque do chorus e, que o Zach improvisou um bocado as letras misturando ás vezes: "Burn, this city gonna burn" com "Burn, the portuguese gonna burn", provavelmente pouca gente terá notado nesse promenor. Depois veio a minha musica preferida dos RATM: Know your enemy, com o seu riff inicial tocando apenas com os dedos da mão esquerda na corda e com a mão direita no Killswitch a antecipar o riff mais poderoso da musica e depois com o grito: Know Your Enemy, mais uma vez foi a loucura no publico, altos moshes, todo o pessoal a saltar, numa só palavra para descrever esta musica: POTENTE do inicio ao fim, logo a seguir ouve-se o baixo do Tim Cummerford era o inicio de Bullet in the Head, a 1º parte da musica mais calma deu outra vez para descansar do desgaste que tive nas outras musicas anteriores, durante o solo desta musica, Tom Morello improvisa um pouco fazendo uns malabarismos com a mão esquerda alternando-a de baixo a cima no bridge da guitarra que deixou mais uma vez o publico de boca aberta e em extase a aplaudir o momento depois veio a parte mais mexida da musica que mais uma vez fez o publico saltar como loucos ao grito "a bullet in the head, you got a bullet in your fuckin head" e acabar com Tom Morello a erguer o seu braço direito com o punho. Depois veio a supresa da noite: Withouth a Face, eles desde que voltaram não tinham tocado ainda esta musica, uma prenda para o publico portugues ao qual a banda estava a ficar rendida. Maior parte do pessoal não conhecia esta musica mas mesmo assim não deixou de a curti-la mais uma vez com um solo virtuoso de Tom Morello, depois desta novidade veio outra: Tire Me, outra das minhas musicas preferidas mas também desconhecida para a maior parte do publico, também achei um supresa devido a ser também raro tocarem-na, apesar de já terem tocado desde que voltaram. Era o unico do sitio onde estava que sabia a letra da musica, situação também que aconteceu em outras musicas de Rage e também no dia anterior em Maiden. Depois veio outra conhecida do publico, ouve-se um som em tremolo, inicia-se a "Guerrilla Radio" e com a letra: "Set it off", o pessoal volta a ficar possesso e maluco e os moshes voltam em grande escala, outro ponto alto da noite foi quando o publico entou em coro "it has to start somewhere it has to start somehow. What better place to hear, what better time than now!!". Depois de Guerrilla, outra musica do album "Battle of Los Angeles": Calm Like a Bomb, também outra supresa para mim, porque não tinham andado a tocar essa musica nos ultimos concertos, mas sempre bem vinda, nessa musica Tom Morello volta a fazer umas variações durante o solo e a canção a acabar mais uma vez com o pessoal cantar:
There's a mass without roofs
There's a prison to fill
There's a country's soul that reads post no bills
There's a strike and a line of cops outside of tha mill
There's a right to obey
And there's a right to kill
Logo a seguir Tom Morello começa a tocar Sleep Now in the Fire e mais uma vez o publico fica maluco e toda a gente a saltar e a cantar: "Hey, Hey, Sleep now in the fire" e essa canção foi mais longa que o habitual, devido a problemas da guitarra do Tom Morello em que Zach aproveitou para improvisar dizendo umas frases quando Tom Morello volta começa a tocar um riff novo, mas muito fixe mas depois voltam ao: "For it's the end of history..." e depois o solo, ao vivo é 100x melhor, é totalmente louco e o pessoal estava mesmo a passar-se com aquilo. Depois dessa veio mais outra novidade: War within the Breath, outra canção, que apesar de já terem tocado antes, também não se estava á espera, tal como a without a face, maior parte das pessoas não conhecia esta musica, excepto um gajo que estava ao meu lado, ele passou-se quando começou esta musica. Com o final desta musica acaba o set inicial e a banda retira-se e tudo fica escuro, de repente começa a ouvir-se o hino socialista a Internacional, e a maior parte do pessoal ficou todo WTF?! RATM é muito mais que uma banda e para mim um verdadeiro fã de RAGE tem que não só gostar da musica deles mas também entender as suas posiçóes e mensagens politicas, mas foi interessante viu-se algumas pessoas como eu a levantar o braço com o punho fechado, foi o momento festa do avante no festival, só faltou a carvalhesa, depois acabou a musica e os musicos voltaram, seguia o encore, antes de começar a musica Zach dedicou a seguinte musica a José Saramago que foi Freedom, mais uma das minhas preferidas e outra que fez saltar o publico especialmente depois de Zach dizer "Your anger is a gift" logo a seguir a Freedom, Tom Morello começa a tocar a ultima parte de Township Rebellion e continua a loucura na plateia, voltou a haver outra improvisação de Zach durante a canção, e depois começa a ouvir-se os 4 acordes iniciais de Killing in the Name of e aí o pessoal entra todo em delirio e toda a gente, mas mesmo toda a gente grita Killing in the name of e de repente toda a gente começa a saltar e ao mosh de uma forma nunca vista, era mesmo intenso e hardcore, especialmente durante os chorus, então o melhor momento foi quando toda a gente a levantar o braço e com o dedo no meio a gritar: Fuck you. I won't do want you tell me e depois toda a gente de frente até bem depois da torre lá para trás a saltar como loucos, foi algo indescritivel e espectacular e depois acabava o concerto, os membros da banda agradecem o apoio, ficaram rendidos ao publico portugues, era perceptivel na cara deles com sorrisos e admiração, talvez lembrem-se de nós e voltem o mais depressa possivel ao nosso pais com um novo album, ou não, desde que voltem que lá estarei outra vez.

Tal como Maiden, esse concerto de Rage Against the Machine ficará na minha memoria como um dos melhores de sempre que já vi e nunca esquecerei cada momento.

quinta-feira, julho 10, 2008

Análise ao SBSR dia 9

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Mas que grande dia ontem!!!

Com cerca de 35 mil pessoas ontem no SBSR, maior parte apenas com um nome na cabeça: MAIDEN. Antes da abertura das portas do recinto, já havia uma significativa concentração de pessoal, todos vestido de preto e maior parte com uma t-shirt de Maiden e eu não fui excepção com a t-shirt de Powerslave, o meu álbum preferido de Iron Maiden, mas era azul escura, lool. Era incrível a adoração do fãs a Maiden, em que antes das portas abrirem, já cantavam algumas musicas de Maiden. O ambiente no festival era semelhante ao que tinha visto quando fui ver Metallica ano passado no mesmo recinto, muito pessoal da velha guarda, bué pessoal gótico, especialmente as raparigas, algumas vestidas de cabedal preto e muitas delas, de certeza que me conseguiriam pegar-me ao colo. Depois havia os fãs de avenged sevenfold, que era todos jovens e que era EMO's,pensem nos fãs de Tokio Hotel com 15, 16 anos é o mesmo género.
Antes e durante o intervalo dos concertos eles metiam a tocar AC/DC, e via-se o pessoal todo a cantar as musicas desses monstros do Rock

Agora ao essencial desta crónica, a análise aos concertos:

Lauren Harris: Tocou menos de meia hora e sinceramente não é assim grande coisa, aquilo é mais o nome do que o talento. (ela é a filha do Steve Harris, baixista e o fundador dos Iron Maiden), apesar disso o guitarrista da banda era fixe, tocava uns solos porreiros.

Avenged Sevenfold: Nunca tinha ouvido estes gajos, fui com alguma curiosidade para o meio do publico bem perto da linha da frente, lool. Quando começaram a tocar, de repente levantam-se mãos com as unhas pintadas de preto ou com aquelas luvas pretas e vermelhas muito comum no pessoal emo. O som deles não me atraiu, não me aqueceu e arrefeceu, estava á espera que tocassem a walk dos pantera, que tem andado a tocar nos concertos anteriores, mas não aconteceu. Certamente que a musica deles não atraiu fãs novos e apenas agradou ao seu publico.

SLAYER: Agora, começava o barulho e os concertos a sério!! Abrindo com Disciple, os Slayer entram logo a matar iniciando os mosh pits, que ainda não tinham acontecido nesse dia, com os riffs e solos á velocidade da luz de Kerry King e de Jeff Hannemam e o double bass da bateria de DAve Lombardo a condizer com a voz de Tom Araya e sempre a fazer headbanging, os Slayer fizeram um concerto altamente hardcore, era impossivel não parar de fazer haedbanging que o som deles era tão poderoso e hoje ao estar a escrever isto, estou com o meu pescoço todo dorido, mas é assim mesmo. E as ultimas musicas partiram aquilo tudo, até eu entrei no mosh, aquilo era só empurrar e cargas de ombro, não havia a cena de mandar socos, pontapés, joelhadas ou cotoveladas, isso é mais aqueles putos estúpidos que nunca fizeram mosh e vão para lá com a mania, esses é que merecem levar enxertos de porrada. Como estava a dizer, a melhor parte foi a do fim, apesar de antes ter curtido eles terem tocado musicas do Show no mercy, o 1º album deles voltando ás raizes. Mas a partir de South of Heaven foi o descalabro no publico, depois veio a minha musica preferida deles: Raining Blood, ai toda a gente quase entrou em mosh e headbanging total, ao vivo é perfeito e altamente poderoso esta musica. Depois veio a Mandatory Suicide e a acabar com Angel of Death, outra das minhas preferidas, apesar de tocarem o bridge mais lento que ao habitual mas o resto estava sempre á velocidade cruzeiro de sempre e depois o solo do Dave Lombardo a tocar no double bass com uma velocidade assombrosa e toda a gente a levantar os braços a fazer os Devil's Horns, grande momento e o concerto acaba com o Tom Araya, o vocalista da banda a agradecer ao publico: "You were fuckin amazing tonight. Thank you and goodnight." Que grande concerto, foi o mais exaustivo para mim nesse dia, sai de lá todo partido e ainda faltava MAIDEN.

Passado meia hora depois de Slayer veio o momento que toda a gente esperava: IRON MAIDEN

IRON MAIDEN: antes de começar, já se sentia a adrenalina no recinto, o palco ainda estava tapado e fazia-se os últimos check-ups antes do concerto, os próprios roadies de Iron Maiden eram venerados pela malta e eles retribuíam a pedirem mais barulho e a gritarem maiden, muito fixe. Fui mais para frente que ao habitual com o pessoal com quem estava neste dia, estávamos muito perto do palco, mas já sentia-me em total sardinha em lata, bem apertado e precisava de levantar a cabeça para respirar ar fresco porque em baixa era um cheiro a charro e a tabaco uma coisa doida. Quando as luzes apagam, o pessoal ficou todo em êxtase, começa a tocar a musica Transilvânia com as imagens da tour que Maiden tem feito este ano, o pessoal todo a cantar os acordes, foi uma constante ao longo da noite. Depois ouve-se o Discurso de Winston Churchill e toda a gente a recitar o discurso de cor, depois começa a tocar a intro de Aces High e depois um grande fogo de artificio e o palco revela-se com os elementos egípcios, os hieroglíficos e as múmias a imitar a World Slavery Tour de 84/85 com base do álbum Powerslave, quando começou a tocar a Aces High alto mosh na minha zona toda a gente a empurrar-se, foi mesmo muito mau, tive que ir para trás senão não aguentava, perdi quase a Aces High toda a ir lá para trás, felizmente encontrei um spot bacano entre o palco e a torre de filmagens, depois começa a tocar a 2 minutes to midnight e toda a gente a fazer air guitar, lool, até o pessoal cota fazia, esta musica ao vivo é muito melhor que a versão estúdio. Depois veio a Revelations do álbum Piece of Mind, não é das minhas preferidas deles mas foi fixe, deu para descansar um bocadinho, porque a seguir muda o fundo do palco e começa a The Trooper, Bruce aparece vestido de soldado ingles das Guerras Napoleonicas hasteando uma grande bandeira do Reino Unido, aqui toda a gente a saltar e a fazer headbanging e a cantar a musica do inicio ao fim, excelente. há que admirar a forma e entrega com que a banda ainda toca apesar dos 50 anos que os elementos tem, e Bruce, que grande voz o homem tem, é incrível como ao longo do concerto ele nunca ter falhado uma única vez com a voz e a atingir aqueles altos sons que só ele consegue, e obviamente o pessoal passava-se com os "SCREAM FOR ME, LISBOA!!! SCREAM FOR ME, PORTUGAL!!!!" foi absolutamente incrível. Depois da Trooper veio outra das minhas preferidas, Wasted Years o fundo volta ao inicial com os Eddies do Powerslave, Somewhere in Time e Seventh Son of a Seventh Son juntos, depois o palco fica escuro e começa a intro de Number of The Beast o recital: Oath to you, oh Earth and Sea, for the Devil sent the Beast inWrath, because he knows the time is come, Let them who have understand it, reckon the Number of the Beast, for it is a Human number, his number is 6 hundred and 66. e depois, começam a tocar e o palco fica com o tom vermelho, descemos ao Inferno, o fundo muda outra vez agora com a imagem do Number of the Beast e quando foi o grito de Bruce, (até me aleijou os ouvidos, lool) outra vez grande pirotecnia, desta vez com fogo e subir a grande altura e toda a gente a cantar "666, the number of the Beast". depois o fundo volta ao principal e começa com o Can I play with Madness, também não sou grande fã desta musica, é fixe e tal como a Revelations soam muito bem ao vivo, mais uma vez deu para restaurar um bocado de forças porque a seguir ia-se ouvir História. O Bruce aponta para a Ponte Vasco da Gama e diz: The bridge, over there is the Atlantic, We gonna play a song that we did back in 85 over the World Slavery Tour in the Life after Death, Long Beach Arena in Los Angeles, California. And the moral of this story is: This is not to do, if a bird shit's on you. THE RIME OF THE ANCIENT MARINER. Esta musica de 13 minutos foi para mim o momento alto da noite, facto curioso é que era o única pessoa da zona onde estava que sabia a letra da musica, ou pelo menos quase toda. Bruce veste uma capa preta, o fundo é agora um galeão em ruínas, que é onde a acção se passa, outro dado é que esta musica não tem chorus, quando foi a bridge, o palco fica sobre uma nevoeiro artificial que deu um excelente ambiente sob o som do baixo de steve harris e um som ambiente da guitarra de Adrian Smith, e depois volta a pirotecnia e começa os solos de guitarra de Dave Murray e Adrian Smith, puro Heavy Metal, depois desta ouve-se a intro da musica Powerslave, o fundo é agora um corredor dentro de uma piramide e bruce emerge sobre fogo com uma máscara a cantar: Tell me why i have to be a Powerslave. Estas duas musicas, que são as 2 ultimas do album Powerslave, foram para mim o momento alto da noite. Depois o fundo fica com a capa de Somewhere Back in Time e começam a tocar a Heaven Can Wait, grande musica, deu para descansar outra vez, durante a musica aparece no palco bué pessoal com bandeiras de Portugal e uma de Inglaterra e entoar: OOH Ooh ooh. Depois começou com o som da Bateria de Nicko Mc Brain e começa Run to the Hills e mais uma vez grande ambiente com toda a gente a saltar e a entoar o chorus: Run to the Hills, Run for your lifes. Depois o fundo fica preto e depois começa a tocar a Fear of The Dark, e toda a gente a cantar os acordes, era a musica que toda a gente conhecia, especialmente a malta mais jovem, antes do concerto diziam que era a musica mais esperada, quando foi a altura do verse, começou a gerar um moshzito ao pé de mim, mas rapidamente dissipou-se porque o pessoal já não estava para maluquices, queriam apreciar a musica e cantá-la, foi a única canção que não era dos anos 80 que tocaram, com a musica mais recente vamos para a musica mais antiga do setlist, a faixa homónima Iron Maiden, desta fez a fundo é agora um grande EDDIE sobre a forma de Faraó e durante a musica, o Eddie Faraó abre-se, literalmente e aparece um grande boneco EDDIE em múmia sob uma chuva pirotécnica, e dos seus olhos saíram também pirotecnia, espectáculo. Depois houve uma pausa, ainda faltava o encore, a banda voltou a aparecer, Bruce apresenta os membros da banda um a um, e depos junta-se a Dave Murray que tinha uma guitarra acoustica e começam a tocar a intro da MoonChild, essa musica não gostava muito mas tal como as outras, ao vivo soam tão bem, depois veio uma das minhas musicas preferidas, a Clairvoyant, com a intro espectacular de Steve Harris com o seu baixo, Nesta musica aparece o Eddie futurista de Somewhere in time de 4 metros a andar sobre o palco sob outra vez uma grande chuva pirotecnica,foi mais outro excelente momento neste concerto, depois a ultima musica do concerto foi a mítica Hallowed Be Thy Name, a acabar da melhor forma aquele foi para mim o melhor concerto que já vi na minha vida, tudo correu bem, apesar daquela parte inicial atribulada em que ia ser esmagado, mas pronto, também faz parte. Bruce agradeceu ao publico com a promessa que para o ano voltam cá a Portugal com a tour do novo álbum que irá sair para o ano e lá estarei outra vez, os outros membros da banda distribuiram as suas palhetas de guitarra ao publico e Nicko também distribui as suas baquetas da bateria. E acabava assim o concerto da noite.

E também acabou o dia para mim, é verdade que havia outras bandas a seguir, mas estava cansadissimo e tenho Rage Against the Machine no dia a seguir, hoje, e também vai ser outro concerto intenso.

Amanhã, também faço outra crónica do dia 10.

terça-feira, julho 08, 2008

É já Amanhã: SCREAM FOR ME, LISBOA!!!!!!!!!

É já amanhã, um dos concertos do ano, Iron Maiden, tb não esquecer Salyer que vai arrebentar o pessoal também,


parte 1


parte 2

e depois no dia a seguir: RAGE AGAINST THE MACHINE.

Que mais podiam pedir =D

quarta-feira, julho 02, 2008

Já tenho os tickets, :D!!!

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É já de hoje a oito, Maiden e depois no dia a seguir Rage.