domingo, fevereiro 28, 2010

(TOP 20 ) Nº 2: Freelancer (2003)


Desde até ao 3º, a escolha dos jogos foi feita sem muita dificuldade, mas os 2 jogos no topo foi mesmo mesmo muito complicado de decidir qual deles devia ser o primeiro, houve alturas que quis que este jogo Freelancer fosse o nº1 e não o que está em primeiro mesmo.

Bem, Freelancer não é propriamente dos jogos mais conhecidos que existe, mas é claramente uma das melhores experiências que já tive oportunidade para jogar, é para mim um dos jogos mais underrated de sempre e que apesar das muitos boas criticas que teve na altura não teve muitas vendas e rapidamente caiu no esquecimento do casual gamer. No entanto, desde da altura do seu lançamento até hoje, existe um grande culto á volta do jogo, especialmente pelos seus inúmeros e espectaculares mod's, mas isso falarei mais adiante.


O jogo é, como o casual gamer dirá, um jogo de naves espaciais. No entanto, logo que se entra no jogo verá que é muito mais que um simples jogo de naves. Basicamente o jogo é um universo onde tudo é possível ser e fazer. Tens um universo de mais de 50 sistemas, cada qual com as suas características físicas, planetas, estações espaciais, bases inimigas, asteroides, minas, nébulas entre muito outras.

Menos de metade desses sistemas pertencem a 4 grandes Nações: Liberty (EUA), Bretonia (UK), Kusari (Japão) e Rheinland (Alemanha) os restantes são os determinados outer worlds, onde basicamente se encontra os grandes renegados dessas 4 Nações. Existe por todo o universo mais de uma centena de grupos ou facções, muitas delas são inimigas ou aliadas entre elas, no meio estás tu, se por exemplo atacares uma nave de uma certa facção, outras que são suas inimigas poderão ficar tuas aliadas ou vice versa. Tens um universo muito dinâmico e muito real. Além disso nas várias bases ou planetas, tens centenas de naves que podemos adquirir e navegar pelo espaço.


O jogo tem mais elementos de RPG do que propriamente um jogo simples de acção espacial, talvez seja isso que faz com o jogo seja muito rico e para mim mais cativante. Além de que tem uma grande liberdade para fazermos o que quisermos, muito consideram o GTA do espaço, bem, de certa maneira até concordo, devido ao seu free-roaming e podermos fazer tudo que nos der na gana.

No entanto o jogo começa com uma história, single campaign, que é muito boa, apesar que podia ter sido um bocado maior, não que seja curta, faz-se bem em 12, 15 horas. Tem muitas cutscenes de onde se conta a história, tal como se tivéssemos a ver um filme, se juntássemos as cutscenes da história, provavelmente teríamos quase uma hora de jogo, é uma boa história de ficção cientifica, simples, não muito rica e elaborada como por exemplo em Mass Effect 2, mas eficaz. Tu és Edison Trent que é sobrevivente de um ataque a uma estação espacial e... bem mais não digo, experimentem, é uma história que tem vários twists e surpresas, vale a pena.


Entre cada missão da história podes fazer outras side quests que existem, no qual podemos aceitar no bar de cada planeta ou base espacial, normalmente existe vários tipos de missões desde captura o lider de um grupo, como destruir bases entre outras coisas. Outras das opções possiveis é fazer trade business, existe vários produtos que em determinadas bases se pode comprar-lo a preços baratuxos e depois em outras bases ou planetas vender a um maior preço, conseguindo assim um boa quantia de dinheiro. Ou apenas podes vaguear de sistema a sistema

Como dá para perceber, em Freelancer, podes ser um pirata, um mercador, um explorador, um caçador de prémios, um renegado, um policia a defender uma das 4 Casas, a escolha é totalmente nossa.


Freelancer é um jogo muito bonito, o universo, os planetas estão muito bem feitos, apesar de se notar a idade nos gráficos especialmente no detalhe das naves e das personagens, no entanto, o visual dos sistemas é de qualquer coisa de brilhante e lindo, os sois, os planetas, os asteróides e as névoas, passado 7 anos still blows mu mind pela beleza dos cenários.

O som é outro dos grandes pontos do jogo, consegue-se ouvir as comunicações entre as naves vizinhas, se querem entrar nas docas, para onde vão, a identificar-se ou simplesmente a dizer que está a ser atacado, dando uma sensação de inserção nesse universo. As vozes do jogo, especialmente na história principal estão boas, com um bom grupo de actores conhecidos especialmente na tv americana como John Rhys Davies (Sallah do Indiana Jones) George Takei (Heroes, Star trek), Xander Berkely (da série 24), Jennifer Hale (a actriz que faz voice-over mais conhecida dos videojogos) e Ian Ziering (que entrou no original Beverly Hills 90210) a dar a voz á nossa personagem principal, Edison Trent. A musica, apesar de ser muito minimalista, gosto muito dela, quer as musicas que se ouve nos bares, mais de groove electrónico futurista. No espaço, depende dos sistemas onde encontramos as musicas são mais sinistras, um dark groove, mas muito boas. Gosto muito da musica, acho que funciona bem no jogo.
Refiro á jogabilidade, para mim é a melhor jogabilidade que existe para este género de jogos, normalmente é aconselhado usar joystick, aqui usa-se o teclado e rato e está mesmo perfeito, do melhor já feito.


Infelizmente não houve continuação para este jogo, devido á cegueira gananciosa da Micro$oft, que além de ter estragado o jogo durante a sua produção onde mandou encurtar o tempo de desenvolvimento desse, o que fez com que a Digital Anvil cortasse em vários aspectos do jogo que iria tornar o jogo ainda mais grandioso, como por exemplo interacção tipo Mass Effect, podermos andar dentro dos planetas e das bases. Era para ser um jogo em maior escala que provavelmente teria dado um maior sucesso. Pior que isso é que uma sequela do jogo estaria em já em inícios de produção em 2005/2006, só que era para Xbox 360 (embora era bem provavel que iria sair para PC também) mas a Micro$oft mandou cancelar o projecto, porque queria focar-se mais nos FPS tipo Halo e outros franchises, pouco tempo depois, a empresa Digital Anvil fechou as portas.

Felizmente o jogo não está morto. Apesar das suas fracas vendas, criou-se uma excelente comunidade mod online, que ainda hoje desenvolve grandes mods que fazem estender o divertimento do jogo (desde meter naves da guerra das estrelas e de outros filmes e séries de SCi-fi conhecidas, a introduzir novos sistemas, etc) que apesar de a empresa que criou o jogo já não existir, da Micro$oft já não suportar o jogo, especialmente depois de ter terminado com os seus servers para o online, sem esta grande comunidade, este jogo já estaria no esquecimento de todos há muito tempo.



Pode não ser o melhor jogo do mundo, pode muita gente não achar piada ao jogo,uns dizem que é secante ter de andar pelos sistemas todos, no entanto, para aqueles que gostam do jogo, dificilmente encontrarão algo melhor do género, este foi infelizmente o ultimo grande jogo de acção espacial que foi criado num género que teve o seu grande auge nos anos 90. Provavelmente num futuro próximo poderá haver ressurgimento desse género e quem sabe haver algo de novo do universo Freelancer. Universo esse que me fez dar a sensação que como se fosse o nosso universo, o nosso refúgio, é essa a sensação que o jogo me trás e que faz dele tão especial para mim e por isso está na posição que está, e que muito bem podia estar no Nº1.

Fica aqui um vídeo de como o Freelancer está bem vivo de saúde:

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

(TOP 20 ) Nº 3: Grand Theft Auto: San Andreas (2004)



Chegámos ao lugares do pódio, o Bronze vai para este grande jogo que muito tempo tirou-me na altura dos exames (não sei pk mas os raios dos jogos saem sempre em alturas de testes ou exames)

Bem, este jogo pode-se fazer tudo! Mesmo tudo! Nadar, voar, pilotar carros e helicópteros telecomandados, jogar snooker, jogos arcade, namorar e fazer o amor, (that's right ;)) aprender artes marciais, andar de carro, mota, bicicleta, comboio, kart, avião, helicóptero, saltar de pára-quedas enfim, tudo. É para mim o melhor dos GTA's, boa história á lá GTA, liberdade de escolha infinita, cenários gigantescos, é mesmo literalmente um grande, grande jogo!



O jogo passa-se numa ficticia Costa Oeste dos States, com cidades como Los Santos(Los Angeles) San Fierro (San Franscisco) e Las Venturas (Las Vegas), foi a primeira vez no franschise GTA que o cenário do jogo expandiu para mais que uma cidade, e cada cidade é quase tão grande como Vice City ou Liberty City, cenários dos anteriores GTA's, para além disso temos uma enorme área, maior que todas as cidades juntas, do countryside, havendo vários cenários caracteristicos daquelas regiões, como as florestas de sequoias, ao deserto e á mitica Área 51 o que é mesmo muito fixe porque existem sempre aquelas pequenitas cidades tipicas americanas do countryside, até os seus habitantes são bem diferentes dos habitantes das grandes urbes.

A história segue a vida de CJ, afro-americano que vive nos guettos de Los Santos, pertencendo ao gang Grove Street que usam as cores verdes nas suas roupas, (querem adivinhar de onde veio a frase que deu o titulo aqui ao blog? =P) e o que começa sendo como missões de gang vs gang, depois passam para algo maior, especialmente depois de sairmos de Los Santos. O que é tão brilhante em San Andreas é que dá a sensação que estamos a jogar vários jogos mas no mesmo jogo, especialmente quando jogamos nos diferentes cenários ou cidades, mas sempre com estilo á GTA. Além disso temos sempre a liberdade de fazermos o que quisermos o que dá sempre grandes pontos.



Passando para mais descrição, um dos grandes trunfos na série GTA são as suas grandes personagens e a sua grande história, a história é imensa passando desde apenas guerras de gangs de Los Santos, para trabalhar para o governo e policias corruptos, fazer street racing, conflitos com as Triades e a Máfia Italiana, ou rixas com os campónios ou queimar campos de weed =D, detém uma grande variedade que a duração da história deve chegar bem ás 60 - 100 horas, it's that big mesmo.



As personagens são outros pontos fortes dos GTA, a personagem CJ está muito bem conseguida, apesar de muita gente discordar apesar de haver um tom racial em muito dessas criticas, visto ter sido a primeira personagem principal negra num GTA, acredito que não seja tão carismático como Tommy Vercetti ou Niko Bellic, resulta muito bem no enquadramento da história. As outras personagens do jogo são das melhores que se pode encontrar nas séries, combinadas claro com um elenco de vozes de grandes actores como Samuel L. Jackson(officer tenpenny), James Woods (Mike Toreno), Peter Fonda (The Truth), William Fichtner (Ken Rosenberg) e Frank Vicent(Don Salvatorre) e muitos outros, alguns até regressam de outros GTA's o que é sempre bom voltar a rever essas personagens.



Nos aspectos técnicos, bem, como nos outros anteriores GTA's o jogo não é conhecido pelo seus gráficos de ponta, mas para a altura que saiu já se notava alguma idade o seu motor de jogo, mas mesmo assim não deixa de ser um bom jogo visualmente, os cenários estão bem feitos, as personagens são assim cartoonescas mas crediveis.

O som mais uma vez volta a ser de primeira classe, grandes vozes nos diálogos, e uma banda sonora boa, embora não tão emblemática como a de Vice City, mas tem muitas musicas boas, além de mais rádios. Uma das cenas que fazia era em cada cidade ouviria mais uma rádio, tipo em Los Santos ouviria mais a rádio de Hip-hop para ter aquele feeling west coast gangster rap, nas missões do countryside ouviria mais as musicas da rádio de... country, lool. Em San Fierro ouvia mais musica mais alternativa e electrónica, no deserto era a rádio de Classic Rock e em Las Venturas era as rádios de Funk, Soul, cada umas dessas dava o feeling certo para cada cenário onde estava, é umas das belezas deste jogo. Não podemos esquecer as musicas de bandas conhecidissimas como Rage Against The Machine, Depeche Mode, Guns & Roses, 2pac, James Brown, Soundgarden, Tom Petty, Willie Nelson, Dr. Dre, Ice Cube, Cypress Hill, Kool and the Gang, entre muitos outros, a acção passava-se nos principios dos Anos 90, por isso era a altura do surgimento do gangster rap e do grunge que estão bem representados no jogo.

Para mim GTA San Andreas é um dos, senão O Jogo mais completo que alguma vez foi feito. Está lá tudo e pode-se fazer mesmo tudo


quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Ilusões futuras dos "loucos"



Pois lá está, esses sãos uns loucos e bandalhos que não percebem nada do assunto, não são, srs governador e presidente da câmara do Funchal?

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

VC!!



bate recorde do Dwight Howard de mais longo lançamento concretizado sentado


é por isso que ele é Half-man Half-Amazing

terça-feira, fevereiro 23, 2010

Deftones - Rocket Skates (full version)



Aqui está o single do novo album dos Deftones. Muito agressiva, especialmente os riff's do Stephen, a parte da bridge da canção está mesmo espectacular, isto ao vivo deve ser a loucura

domingo, fevereiro 21, 2010

(TOP 20 ) Nº 4: Championship Manager 2001/2002 (2001)



Bem, depois uma pausazita, retomo o top 20, já só faltam 4, e bem, quanto mais a lista chega ao nº1 mais difícil é escolher os jogos.

O ritmo do jogo da evolução da época e a quantidade de opções além da sua simplicidade para mim está perfeito. Uma das criticas que aponto nas edições seguintes foi o exagero de opções, o aumento da complexidade de gerir os planteis e finalmente facto do ritmo da evolução das épocas terem descido mesmo muito retirou mesmo muito a piada e nem me dei ao trabalho de tocar nas mais recentes edições.

Isto é realmente o jogo ideal para fãs de futebol. Como é óbvio jogava muito com o Benfica =D. Apesar de não ter um plantel tão bom como o desta época (ainda tinha grandes craques como o Porfirio, o Cabral, Peixe credo!!!) no entanto era sempre um grande gozo jogar a liga portuguesa, ser campeão e conseguir fazer uma boa carreira na Champions, a mais longa carreira que fiz foi talvez 25 anos e é sempre interessante ver a evolução dos jogadores, especialmente os mais novos que vamos apostando neles aos poucos e poucos e depois estes ficam altos players, também vê-se a retirada de vários jogadores conhecidos, muitos deles acabam a jogar em clubes que ninguém pensaria que fossem jogar, já vi o Ronaldo Fenómeno a jogar no Desportivo de Chaves com 38 anos, looool.

Outro ponto famoso na série CM/FM são os jogadores na sua maioria desconhecidos que no jogo são altos craques quando na realidade tal não é bem assim é o caso de vários jogadores neste CM, especialmente Maxim Tsigalko, Hugo Pinheiro, Cherno Samba e o caso especial Tó Madeira, jogador esse que já se provou que não existia mas que é um dos melhores players do jogo.



Outro aspecto que gostava muito no jogo era começar com uma equipa de um escalão inferior e fazê-la subir de divisão comprando jogadores baratuxos ou pedir jogadores emprestados com um orçamento muito limitado, eu jogava muito com o Estoril que estava na 2ª Divisão B.

Porque este jogo está tão alta na lista? especialmente pelo vicio que a série CM, agora FM dá ao pessoal que joga e eu não fui excepção. Ainda é para mim a melhor edição do CM/FM alguma vez feita. Se houve jogo que tenha destruído casamentos, namoros ou criado crises de relacionamentos ou algo do género, foi este jogo, isso é daqueles jogos que nos faz tirar o sono, fome, vontade de sair ou mesmo de estudar mas para isso também não é preciso muito para ficarmos logo sem vontade para tal, né? ;)

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Depeche Mode - Somebody com Alan Wilder 16 anos depois!!!!!



Momento histórico que se deu há 2 dias atrás em Londres, o antigo membro dos Depeche Mode Alan Wilder voltou aos palcos dos DM para apenas uma canção Somebody em que faz dueto com Martin Gore com voz e Alan Wilder com o piano.

terça-feira, fevereiro 16, 2010

Single e novo album dos Deftones!!!



O novo single dos Defties, Rocket Skates, vai estar disponível online para fazer download de graça

Já tocaram esta musica nos últimos concertos que deram e é muito fixe, altos riffs do steph, mas este preview de 30 segundos abafa qualquer vídeo desta musica filmada nos concertos no youtube

Can't wait, só falta uma semana :P


EDIT: e mais novidades!! O álbum irá ser intitulado: Diamond Eyes e será lançado a 18 de Maio.

O nome é weird, mas também o nome de Rocket Skates, mas estou entusiasmado pelo álbum novo, acredito que irá ser altamente e que venham cá o mais rapidamente possível a este cantinho á beira-mar plantado que é o nosso Portugal

(TOP 20) Nº 5: Star Wars: Knights of the Old Republic (2003)



O meu RPG preferido e o melhor videojogo de sempre da Guerra das Estrelas!!

Este jogo é especial para mim por ter sido o jogo que me fez entrar a sério no mundo dos RPG's, até então não conhecia muito e sendo do universo Star Wars do qual sou um grande fã, experimentei e foi um autentico vicio.

Desenvolvido pelos criadores de Neverwinter Nights, Mass Effect e Dragon Age, KOTOR, como é conhecido, segue a mesma linha dos seus jogos mencionados acima mas agora situado no universo Star Wars. A história passa-se 4000 anos antes dos acontecimentos dos filmes, nesta altura tanto a republica como os Sith detinham forças similares e andavam sempre em conflito por toda a galáxia.



Achei interessante essa abordagem, o que indica apenas a infinita criatividade que esta saga Star Wars é capaz de criar, é realmente quase um mundo á parte e o jogo é mesmo do mais próximo que se pode ter de uma experiência Star Wars, é como se tivéssemos lá, a interacção com as criaturas e personagens, o ambiente Star Wars e a sua similaridades com os filmes é realmente espectacular, de facto para mim, acho o jogo até muito melhor que as prequelas ou aquilo que elas deviam ter sido e que falharam redondamente

O jogo transporta-nos para vários locais, ou planetas, alguns conhecidos como Tatoine, Dantoine ou Korriban e Kashyyk entre outros, a história do jogo é muito boa e interessante, como é costume em jogos da Bioware com excelente diálogos e excelentes personagens, algumas das quais que irão ser squad mates, algumas dessas personagens são das mais bem escritas e memoráveis na história dos videojogos, como o andróide assassino HK-47 ou Jolee Bindo, um velho jedi rabujento e velho do restelo mas no fundo é uma boa pessoa e muitos mais. O vilão também está bem feito, um bocado semelhante a Darth Vader,

O jogo é enorme como qualquer jogo da Bioware, fazendo as missões principais poderá dar tipo 20 horas, fazendo as quests secundárias dá para chegar ao dobro desse tempo, mas todas elas valem a pena fazer porque são muito interessantes, o combate embora não tão bom como o de Jedi Knight 2 é interessante especialmente nas lutas com os lightsabers contra os Sith, estão bem feitas, muitas armas e vários tipos de sabre de luz como o normal, o duplo sabre tipo o que darth maul usava ou usar 2 sabres ao mesmo tempo além de se poder também mudar a cor deles. O jogo, como em todos da Bioware, dispõe da mecânica de criar o teu caminho e as tuas acções nos diálogos com as personagens, podendo a tua personagem ficar no lado bom da força ou passar para o lado negro da força, essas tuas acções irão criar as respectivas consequências, algo que será bem mais desenvolvido posteriormente em Mass Effect.



Nos aspectos técnicos, o jogo na altura tinha uns bons gráficos, embora não tão bons para mim como os de Jedi Academy, sequela de Jedi Knight 2 que saiu na mesma altura de KOTOR, no entanto em termos de ambiente detém uma beleza bem representativa do universo Star Wars. O som é outro dos pontos fortes do jogo, detém um voice casting muito bom, como é habitual nos jogos da Bioware, apesar neste não ter propriamente estrelas do cinema ou tv, mas estão muito bem feitas, as criaturas de cada raça diferente detém o seu idioma respectivo o que é óptimo, os sons dos sabres de luz, dos blasters e das naves é 100 por cento star wars.

A musica é onde se vê uma grande diferença. Excepto no inicio do jogo, não foram usadas musicas dos filmes no jogo, foi feita uma banda-sonora original para o jogo orquestrada por Jeremy Soule, um dos mais conhecidos compositores para jogos, e é uma das minhas bandas sonoras de jogos preferidas, apesar de não ser tão espectacular e grandiosa como as do John Williams, assentam-se perfeitamente no jogo e também no universo Star Wars.

Resumindo, é para mim o melhor jogo Star Wars até agora feito e um dos melhores RPG's que já joguei, transmite bem a mística da trilogia original, algo que não existe nas recentes prequelas, algo que o George Lucas devia ter tido em conta e devia ter contratado os escritores deste jogo para escreverem os episódios 1 2 e 3 que de certeza absoluta que seriam 1000x melhores do que os que o Sr. Luca$ escreveu e depois realizou...

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

(TOP 20 ) Nº6: Half-life (1998)




O pai dos FPS modernos!

Lembro de me falarem desse jogo dizendo que era parecido com o Alien. Bem, lá joguei e fiquei altamente blown away com o jogo, especialmente a introdução, com a personagem muda mais famosa dos videojogos Gordon Freeman a entrar num comboio mono carril a percorrer enormes túneis entrando na base Black Mesa no meio do deserto americano ao som de uma musica tonta marada.

Depois de uma experiência falhada abre-se uma porta de um planeta desconhecido onde saem imensos aliens e criaturas e espalham-se por essa base toda, para além disso vêem soldados do exército tentar "limpar" tudo, incluindo humanos também.



A jogabilidade revolucionou o FPS, afastando-se do modelo de Doom, Quake que se basearam no velhinho Wolf 3d. Desta vez não era apenas percorrer os corredores e abrir portas, em Half-life tem que se puxar um bocado pela cabeça para resolver alguns obstáculos para se conseguir avançar nos níveis.

O jogo para um FPS é longo, especialmente comparado com os de hoje que acaba-se em 5, 6 horas (os call of duty são um belo exemplo)Half-life acaba-se em 20 horas mínimo. Tem-se muitas armas, algumas alienígena com destaque claro para o mítico Pé-de-cabra que muito se usa no jogo para entrar em condutas de ar ou partir caixas de madeira que tenham munições ou armas.



O grafismo na altura era muito bom, agora já tá muito bem datado, mas mesmo assim não fez perder nem um pouco a diversão de como se o tivesse a jogar pela 1ª vez, o som é muito fixe com algumas faixas de musica que passam em determinados locais no jogo, algumas assim um techno com alguns riffs diabólicos de guitarra eléctrica que elevam a adrenalina e faz-nos sentir invenciveis e quer entrar á super-herói de acção e matar tudo que apareça á frente e outras com um som mais psicadélico mas que funciona tão bem com o ambiente do jogo

Definitivamente um marco na história dos videojogos e para muitos, ainda é o melhor FPS de todos os tempos.

Já agora, fica aqui a musica que dá no inicio do jogo quando se faz a viagem de comboio:

domingo, fevereiro 14, 2010

(TOP 20) Nº 7: Medieval 2 Total War (2006)



Definitivamente para mim O jogo de estratégia!

É provavelmente o jogo de estratégia mais completo que existe, a série total war define-se pela sua complexidade e estratégia em vários campos, tanto na batalha, como nas relações com a religião e comércio na construção do teu reino ou império, sentes mesmo que tás a reinar o teu próprio reino.

A grande campanha centra na Idade Média entre 1080 até 1500 com o aparecimento do Renascimento. A Acção centra-se entre toda a Europa e estende-se até ao Norte de África indo até Bagdad no Médio Oriente, chegando ao fim do mundo ás Américas, o cenário é mesmo mesmo enorme e tens-se umas 17, 18 facções incluindo Portugal



Quando disse que a Campanha é grande, é mesmo muito grande, pelo menos umas entre 60 a completar o objectivo principal ou até mesmo pode chegar até 100 horas de jogo para conquistar tudo que é pedaço de terra no mundo de Medieval 2. O jogo é separado por 2 vertentes, a vertente do mundo ou se faz o desenvolvimento do Império, movimentar as nossas unidades para um determinado destino, ordenar fazer o cerco a uma cidade do inimigo, levar um exército para uma cruzada ou jihad, ordenar o assassínio de um determinado general ou até mesmo rei ou príncipe herdeiro ou mesmo a padres, diplomatas ou mercadores.

A segunda vertente do jogo são as batalhas que são enormes, podendo chegar a fazer exércitos até 2500 homens e pode-se combater com vários exércitos no mesmo campo de batalha, estando eles próximos de uns dos outro no mundo. São mesmo grandes batalhas, onde a estratégia fazendo um bom uso das suas unidades usando sempre no seu ponto forte para melhor derrotar o inimigo sem muitas perdas. Existem grandes unidades, Portugueses Knights, Mamluks, Teutonic Knights e os meus preferidos Camel Gunners, caríssimos mas altamente eficazes.



As facções que mais jogo são Portugal e os Mouros, o primeiro pela razão obvia, it's my country, os Mouros não só por serem de Marrocos, mas por gostar das suas unidades e dos seus edifícios, destaque óbvio para os Camel Gunners e os Christian Guards, tento ter sempre grandes exércitos com grande cavalaria porque são sempre as melhores unidades a derrotar exércitos, excepto se esses exércitos forem todos de Spearmen, aí tou bem fucked.

É mesmo um grande jogo, grandes gráficos para jogo de estratégia, a sua longevidade é enorme mesmo, boa musica e uma excelente jogabilidade que faz mesmo deliciar os fãs de jogos de estratégia, para mim é o melhor jogo de estratégia que já joguei e é um mesmo um autentico vicio quando se começa a entender maior parte do jogo

sábado, fevereiro 13, 2010

(TOP 20) Nº 8: GTA Vice City (2002)



Ah, as horas que passei neste jogo...

Apesar de já ter jogado o GTA III anteriormente, a sequela, Vice City, foi a primeira grande experiência de Grand Theft Auto, é daqueles jogos que se fica logo caído á primeira, porque é simplesmente brilhante o jogo, em tudo mesmo.

O jogo passa-se nos Anos 80, em Vice City, réplica de Miami na Florida, o cenário é basicamente a cidade toda, dividida em 2 ilhas grandes, com algumas ilhas mais pequenas pelo meio e basicamente faz-se várias missões em todo o lado, sendo sempre missões a mando de diversas personagens que se encontra durante o decorrer do jogo.

O brilhantismo de GTA é sua grande liberdade, linearidade quase não existe no jogo, excepto nas missões, podes estar meia hora a fazer o que nos der na cabeça, viajar pela cidade de carro a ouvir rádios, dar porrada nos gangs, andar de barco, jogar carrinhos telecomandados numa pista de areia, viajar de helicóptero ou de hidro-avião, ou simplesmente estar na praia ou na marginal a olhar para as babes passearem de patins de fato de banho, a escolha é quase infinita. No entanto, algo que me fiquei sempre quando jogava esse jogo era como se o cenário tem um aspecto bué intimo, quase como se sentissemos em casa, não sei como explicar melhor, mas é algo que os outros gta's não tem e este tem



A história é muito fixe, com excelentes personagens, como a principal Tommy Vercetti que tem praticamente de controlar o crime de toda a Vice City, showing who's boss, daí que ele tem que bater com vários inimigos e gangs para além de até trabalhar para eles, como os Cubanos, Haitianos e o gang dos Motoqueiros entre outras missões. A história e as missões são muito divertidas de se fazer, algumas são um bocado non-sense, e nota-se em muitas missões que foram buscar inspiração a vários filmes e séries icónicas dos anos 80 como Miami Vice e Scarface.

Em termos técnicos, o grafismo nunca foi o melhor dos GTA's, mas a verdade é que GTA não precisa de ter grandes gráficos para ser um grande jogo, no entanto há que adorar o aspecto neon especialmente dos edifícios sobre a marginal de Vice City além de todo o aspecto 80's que nos faz mesmo transportar para essa hora. Um desses grandes factores é claramente a banda-sonora das rádios, são 7 rádios de musica cada uma com o seu estilo definido: Hip Hop (Wildstyle), Rock e Metal (V-Rock), Pop comercial (Flash FM), Pop Rock (Emotion 98.3), Soul e Disco (Fever 105), Synth Pop (Wave 103, my favorite) e Musica Latina (Rádio ESpantoso) cada uma com grandes musicas e clássicos dos anos 80 levando mesmo ao nosso ponto de nostalgia pura ao ouvir estas musicas, é mesmo o grande ponto forte deste jogo e até agora nunca nenhum GTA posterior a este voltou a ter uma banda-sonora tão rica como a de Vice City.




Destaque também para as vozes das personagens de Vice City, grandes nomes como Dennis Hopper, Danny Trejo, Kevin McKidd entre muitos outros com destaque claro para Ray Liotta que faz um excelente trabalho com a personagem principal Tommy Vercetti, muitos ainda consideram a melhor personagem que controlamos de todos os GTA's, fica aqui o video das personagens e os actores que lhes dão as vozes, algumas personagens do jogo são bem parecidas com os actores mesmo:



Vice City, definitivamente um dos melhores jogos de sempre e um marco que ficou, pela nostalgia e pela diversão que o jogo dá.

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

(TOP 20 ) Nº9: Jedi Knight 2: Jedi Outcast (2002)



Este jogo é um marco na história dos jogos baseados em Star Wars, foi um reavivar de um franchise que estava em baixa na altura, muitos consideram o melhor jogo de Star Wars feito, é certamente um dos melhores e aquele que certamente carrega a mística Star Wars e que podia bem ser tipo a seguinte saga de Star Wars a seguir ao Episódio IV: o regresso de Jedi.

Admito nunca ter jogado os seus antecessores, no entanto nesta sequela mostra que não é preciso ter jogado os anteriores para compreenderes a história, algo que não acontece em Mass Effect 2. Passado 10 anos depois dos acontecimentos de Regresso de Jedi, seguimos a história de Kyle Katarn, um ex-jedi que renunciou á força e voltou á sua antiga vida de mercenário, mas tal como Al Pacino diz: "just when i though i was out, they pull me back in!!" e é basicamente isso que acontece neste Jedi Knight 2.

A história está boa e tipicamente Star Wars, ao nível até da trilogia original, é bom voltar a rever personagens icónicas dos filmes como o Luke Skywalker e Lando Calrissian, além de estar também em locais do filme como Bespin (onde existe um local icónico no Império Contra Ataca e Yavin 4 que aparece no Episódio IV e que é agora a Academia de Jedi liderada por Luke Skywalker)



A jogabilidade é outro dos pontos fortes do jogo, apesar dos primeiros níveis serem um típico FPS, quando se adquire o Lightsaber é quando o jogo dá uma autêntica reviravolta e torna-se num jogo de acção na terceira pessoa, além da arma, ganha-se poderes da força como o Force Choke á lá Darth Vader, electrocutar como o Imperador, e os mais simples como o puxar, empurrar e Heal e Speed entre outros.

Outros aspectos foi o gráfico que na altura era excelente, os cenários, personagens estavam bem detalhados, a nível sonoro é um sonho molhado de qualquer Star Wars geek, os sons característicos retirados dos filmes, para não falar da música que é a banda sonora dos vários filmes composta pelo grande John Williams além da voz do próprio Lando Calrissian, interpretada por Billy Dee Williams

Um marco na história dos jogos Star Wars.

(TOP 20) Nº10: Red Alert 2 (2001)



Em termos de jogos de estratégia este considero ser o mais bad-ass que já joguei, personagens kickass (Tanques Apocalypse, Crazy Ivan, lulas guerreiras, cães raivosos, bombistas suicidas, Yuri entre muitos outros) foi lançado numa altura critica, mesmo em meio do 11 de Setembro. (no jogo ainda estão lá as Torres Gémeas)

A história começa com a invasão dos Sovieticos á América, e existem 2 campanhas, a dos Aliados a tentarem resistir á invasão e expulsar os invasores e derrubar o regime soviético, ou a campanha dos soviéticos (minha favorita :P)que é conquistar a américa e derrotar os seus aliados para ter World Domination of the Motherland.
Em cada missões existem cutscenes filmadas na vida real com actores e tudo dando um ar mais realista ao jogo.

O jogo na altura tinha uns bons gráficos mesmo em 2d, as explosões são excelentes, especialmente as nucleares onde se vê as unidades atingidas pela radiação derreterem-se A par disso tem uma banda sonora do caraças, para mim a par do Destrution Derby e Carmageddon 2 como as mais pesadas e rock on, altos riffs de guitarra não há nada daquelas tradicionais musicas de guerra á la 2ª guerra mundial com instrumentos de sopro, aqui está-se na guerra com uma mão no rato e uma a fazer devil's horns \m/



E para mim um dos meus aspectos preferidos do jogo, as frases das unidades, as aliadas são as tipicas "yes sir" e "movin' out" bah boring, mas as soviéticas são as melhores que já ouvi, então com o sotaque russo ainda melhor fica, ficam aqui alguns exemplos:

"Where's the bomb? Do you have it?"
"HAPPY BIRTHDAY!"
"Rubber Shoes in motion!"
"For The Union"
"For Mother Russia"
"Ready Comrade"
"Commencing shock therapy!"
"At least I have a job"
"Bombardiers, to your stations!"
"Why don't you drive?"
"One way trip!"
"It is the day of judgement..."

E aqui fica o video inicial da invasão dos soviets á América, kick ass:

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Half Man, Half Amazing

Apenas um aparte para falar de um dos melhores jogos que vi deste Sr, Vincent lamar Carter, tive até ás 4 da manhã a ver o jogo sem pregar, é de qualquer coisa espectacular: 48 pontos!!




ah, e ganhámos 4-1 ao sporting, pouca coisa :P

terça-feira, fevereiro 09, 2010

(TOP 20) Nº11: Mass Effect 2 (2010)



Apesar de só ter saído há pouco menos de 2 semanas, estarei a ser levado pelo hype do jogo? não, o jogo é mesmo mesmo bom.

o 1º mass effect já era um grande jogo, mas este 2º passou os limites, em quase todos os aspectos é superior ao seu predecessor. Um dos pontos a favor é o facto de várias decisões que se tomou no 1º jogo irão ter repercussões neste 2º capitulo, isso porque no inicio do jogo dá para começar a partir do save do 1º jogo onde existem as tais decisões que aconteceram nesse jogo e muitas mais acontecem neste 2º capitulo que irão ter consequências no terceiro e capitulo final da trilogia Mass Effect



O ponto forte deste jogo para mim é a história, muito mais interessante, mais dark, mais focado na personagem e nos squad-members, as missões que se faz para eles são das melhores que já joguei. Excelentes plots, combinados com grandes personagens como Garrus, Thane, Miranda e o inevitável Illusive Man (com a voz de Martin Sheen)

A acção está muito melhor, Mass Effect 2 está mais acção que RPG, mais simples mas mais kick ass, detém dos melhores gráficos que já vi, as expressões e a textura das personagens, parecem mesmo reais. E um ponto a favor foi o facto de terem eliminando muitos factores negativos ou menos bons do 1º Mass effect

Mass Effect 2 está para mim nesse topo, porque é dos poucos jogos que nos fez sentir mesmo a sensação de não tares a jogar um jogo mas sim em interagir num filme, é um jogo absolutamente brilhante que apenas peca por ter que esperar 2 ou 3 anos pelos 3º e ultimo Mass Effect.

Fica aqui um clip do pessoal que fez o voice casting para este jogo:

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

(TOP 20 ) Nº12: Fifa 2002 (2001)



Considerado para muitos como um dos melhores fifas de sempre, senão mesmo o melhor da ultima década, depois das 2 anteriores versões não me terem chamado a atenção (tinha o obséquio de não ter nem equipas portuguesas nem mesmo a selecção)

Nesta versão, já aparecem a selecção e os 3 grandes (o campeonato tuga só reapareceria no Fifa 2004) mas o jogo está muito bem feito, tornou-se menos arcade e um bocado mais realista, os jogos a ganhar 20-0 acabaram. No entanto, posso dizer que foi neste Fifa 2002 que marquei os melhores golos de sempre num jogo Fifa, grandes jogadas fiz nesse fifa. O grafismo na altura era excelente, tinhas imensas competições, lembro de jogar as várias campanhas para o mundial 2002, a concafaf, a Comenbol, a CAN, Gold Cup, e ligas dos campeões e taça uefa entre muitas outras competições, e havia muito mais nesse Fifa do que existem nos fifas de hoje.

O grafismo na altura era excelente, ainda hoje não parece muito datado comparado com as versões recentes do fifa para PC que estagnou desde o Fifa 2004 apesar de ainda terem caras que não se assemelhavam muito á realidade nos jogadores, não me lembro de quais mas sei que havia uns quantos.



Uma cena chata era que as equipas adversárias ás vezes marcavam golos irrealistas, um bug talvez do jogo.

No entanto, foi um jogo que marcou uma altura da minha vida e muito joguei naquela altura e com vários colegas meus em minha casa, por isso está aqui no meu Top 20.

Vejam aqui uns bloopers do jogo:

domingo, fevereiro 07, 2010

(TOP 20 ) Nº13: Age of Mythology (2002)



Um ano depois os criadores de Age of Empires contra atacam a Empire Earth com este Age of Mythology e o resultado foi espectacular, para mim é o melhor da série pela sua originalidade e também pelo gosto que tenho sobre as mitologias das antigas civilizações.

É composto por 3 civilizações: egípcia, grega e nórdica, cada uma com as suas características e unidades distintas, com grande destaque claro a figuras mitológicas e heróis míticos como o Minotauro, Ciclope, Hidra, e Medusa além de outros pelos gregos, Anubites, Mumias, Homens Escorpiões pelos egipcios e Trolls, gigantes do gelo e fogo, kraken e dragões pelos nórdicos. Usar essas unidades são muito uteis e quase reduzem á insignificância as unidades humanas comuns.



Ao contrário de muitos jogos de estratégia, a campanha do jogo está muito bem conseguida, história muito interessante, começas como um atlante vais a Tróia ajudar Ulisses e Ájax, passando pelo Egipto e pelo norte da Europa, passando muitas vez pelo Hades, o inferno. Muito bem feito mesmo.

O grafismo está muito bom, claramente melhor que Empire Earth, as personagens estão bem detalhadas e ainda hoje detém um look bem fresh. E composto por boas vozes de actores na campanha e uma boa banda-sonora


(TOP 20 ) Nº14: Empire Earth (2001)



A grande novidade desse jogo quando saiu foi a possibilidade de começar desde a pré-história com os cro-magnons com os seus clubs e fisgas até á Nano Age com robots e armas lasers e pelos seus gráficos 3d, também uma novidade na altura em jogos de estratégia.

Nunca cheguei a acabar as campanhas que existem no jogo, são muito complicadas e um bocado entediantes, a opção skirmish é onde está a grande diversão para mim. Cada época tem 2 heróis, um herói guerreiro e um herói estratega, as unidades são muito fixes, especialmente os padres e os profetas, o padre converte uma unidade inimiga para a nossa facção, e o profeta cria calamidades e catástrofes como doenças, sismos, vulcões, furacões se forem no mar e incêndios.



Com o passar das épocas, claro que se nota a evolução das unidades, com a passagem das espada para a espingarda, canhões, até á modernidade com os aviões e porta-aviões e especialmente bombas atómicas. E os nossos inimigos são muito difíceis de derrotar porque eles começam a fundar cidades em vários locais do mapa.

Mas os combates são muito bons em qualquer altura, claro que os mais espectaculares são os da época moderna com ataques de aviões, tanques e infantaria. Jogo muito divertido para estratégia, muito completo.

Fica a intro do jogo, que é uma das intros mais fixes em videojogos:

(TOP 20) Nº 15: Pharaoh (1999)



Excelente jogo de estratégia de construção de cidades, é um excelente meio de como se faz bom planeamento e ordenamento de um território (inside joke :P)

Criado pelos autores de Caesar III, Zeus entre outros, este jogo situa-se como o titulo indica no Antigo Egipto, uma das grandes civilizações da Antiguidade, o objectivo é em cada missão construir uma cidade do zero, fazendo-a atingir certos objectivos como nº mínimo de população, elevados índices de cultura, higiene, militar, religiosos, etc. Com o passar dos níveis, começa-se a construir pirâmides, esfinges, mastabas e túmulos. Tudo isso requer que se construam certas infraestruturas, ou importar materiais de outras cidades para construir ou fazer funcionar certos sectores da cidade.

Para mim está excelente a organização do jogo, o tão completo que é, as infraestruturas estão fiéis ao período, é tão fixe fazer as culturas junto ao Nilo e vê-las crescer e ficarem grandes quando há grandes cheias no nilo, construir pedreiras, construir infraestruturas de saneamento básico, saúde, educação, militar, entre outras coisas.



Gosto também do facto de não haver muito combates e guerras, apesar de existir em alguns níveis da campanha principal mas felizmente é muito secundário, para esse tipo de jogo é mesmo o menos importante.

A musica do jogo está muito boa, com aqueles estilos sonoros mesmo egípcios já com umas tendências árabes no meio, mas muito giro, gosto de ouvir a reacção das pessoas dos que acham da cidade.

Para o género para mim é o melhor jogo city builder até agora feito.

sábado, fevereiro 06, 2010

(TOP 20) Nº 16: Carmageddon 2 (1998)



Querem conduzir e atropelar pessoas, animais e ganhar créditos e tempo a ouvir Iron Maiden? Então este é o jogo ideal!

Tal como o seu predecessor, este foi um dos primeiros jogos a levarem a polémica da violência nos videojogos aos telejornais e media. Muito se escreveu sobre esse jogo, mas uma coisa digo: tive o primeiro contacto com este jogo com 11, 12 anos e nunca tive vontade de pegar no carro e andar a atropelar pessoas pelas ruas de Lisboa.



O objectivo do jogo: Bem, no fundo é uma corrida em que tu e mais 7 carros rivais tem que, ou destruírem-se até o ultimo em pé ganhar ou terminar a corrida fazendo as voltas requeridas, é claro que o que se fazia mais era a primeira opção: destruir os outros carros, e as colisões que dávamos a eles eram muito realistas e espectaculares na altura, além disso havia sempre umas caixinhas que davam uns poderes aos nossos carros, como dar choques a pessoas ou animais próximos, ficarem gordos, com hélio, magros, suicidas, bêbados, etc. E isso tudo ao som de musica heavy metal como Iron Maiden (foi este jogo que que tive primeiro contacto com a banda e fiquei logo fã deles)kick ass!!!

Fica o vídeo com cenas do jogo com musica, claro, dos Maiden - be quick or be dead

(TOP 20) Nº 17: Team Fortress 2 (2007)



O único jogo multiplayer aqui no Top e que autentico vicio é. Sempre preferi mais jogar os single-players dos jogos do que os multiplayers desses, mas este multiplayer criado no mundo do Half-life é um autêntico vicio.

Este Team fortress 2 é a sequela de Team Fortress Classic que se encontrava em Half-life 1, com um excelente grafismo cartoonesco e com personagens bem caracteristicas (o médico com sotaque alemão, o Heavy gun brutamontes cheio de musculos mas com uma mentalidade de puto de 10 anos a abraçar e a acariciar a sua minigun, o Sniper com sotaque australiano, my favorite, entre muitos outros)

A personagem ou classe que mais utilizo neste jogo é o Sniper, e que grande gozo dar fazer headshots aos adversários sem eles saberem de onde vieram, e muito levei pessoal a passar-se comigo pq tava sempre a matar-lhes xD. É esse um dos gozos dos jogos multiplayers, nunca são repetitivos e acima de tudo são muito divertidos de jogar

Ps: watch out for snipers, porque um deles posso ser eu a apontar-vos a mira
"Good day!!"