sexta-feira, dezembro 10, 2010

Deftones@ Campo Pequeno, Lisboa 9 Dezembro de 2010



Para prenda antecipada de anos, não podia pedir melhor! Que concerto!

Sobre chuva e trovoada, desloquei-me para o Campo Pequeno, já há mais de 15 anos que não metia lá os pés, e só mesmo os Deftones é que me fazem ir lá para aquele recinto e se houve tourada á séria foi hoje neste concerto. A plateia encheu, as bancadas a meio gás, mas é na plateia que está a diversão toda.

Tocaram como banda de abertura, os Laia, portugueses, apenas meia hora, 6 ou 7 músicas, o som até é interessante, um rock misturado com guitarras portuguesas, embora não tenha percebido quem era o vocalista, mas também pouco importa, o baixista no intervalo das canções dedicava ás músicas aos Deftones, uma em especial dedicada a aqueles que os viram no Ermal quando eles vieram cá pela primeira vez ao nosso país.



Quando terminaram, uma meia horita para os road crew instalarem o palco, afinar as guitarras, para ficar tudo a 100%. Engraçado verificar a bandeira portuguesa a cobrir o amplificador do Stephen Carpenter, acho que não é comum fazerem isso o que se calhar só demonstra o amor que esta banda tem pelo país. Quando chegava as 21 horas, as luzes apagam-se...

Intro um bocado diferente da do Tivoli, os membros da banda entram um a um, Stef tira foto com o seu iphone ao público. Chino é o último a chegar e a subir para a sua plataforma saudar o público e Stef começa a tocar os acordes de Rocket Skates e all hell breaks lose!! o pessoal começa logo aos saltos e moches e a gritar bem alto Guns Razors Knifes, a voz do Chino continua top notch. Logo após o final desta Abe começa de seguida a tocar a batida de Around the Fur que continuou a aumentar a agressividade na plateia que foi subindo subindo entre a My own Summer (que acho que o pessoal fez um wall of death, algo digo eu inédito em concertos da banda)e be quiet & drive



Depois entrou no capitulo White Pony com Elite a fazer chino descer lá abaixo até ao pessoal mas coitado ia ser quase sufocado porque as pessoas entraram em polvorosa, a fazerem crowd surfing a tentar agarrá-lo, it was fuckin mental, a seguir Knife Party para tentar acalmar um bocado porque a seguir veio Korea a voltar a arrebentar tudo, depois acalmou-se para ser tocada a Digital Bath, uma das muitas músicas que o Chino tocou hoje com a guitarra, mesmo beautiful =)



A seguir entramos no novo álbum com Diamond Eyes e Cmnd\Ctrl, depois Risk ao qual Chino dedicou a Chi levando a grande aplauso, e foi bom verificar que muito pessoal já conhecia as novas canções do novo álbum. Chino volta à guitarra tocar Beauty School, cada vez melhor ao vivo e uma relíquia do mal-amado saturday night wrist: Xerces para mim um dos momentos da noite com o pessoal todo a acenar e a cantar "goodbye..."



Volta-se depois ao Diamond Eyes, com Prince e You've Seen the Butcher, mas a agressividade volta com Bloody Cape
que ao vivo é excelente e depois entoou-se em uníssono com Minerva.



Volta-se ao White Pony, Stef traz uma guitarra florescente que brilha no escuro, é linda =D, quero uma daquelas. E ouve-se o som ambiente do Frank e começa a tocar a Passenger que Chino mais uma vez a sobressair-se e deixar o público cantar "I am your passenger!", logo de seguida uma das músicas mais conhecidas deles, Change (in the House of Flies) e depois voltamos a 2000, aos hoodies, all star, vans e ténis com atacadores do Bana com a Back to School.





Chino e maior parte do gang excepto Stef saem de palco, este último toca uns acordes psicadélicos, depois Sérgio junta-se a ele, e depois regressam os membros todos excepto Frank, e começa a Birthmark dando inicio a aquele que seria um encore altamente memorável. Ponto alto foi claramente o circle pit que se fez, ordenado por Chino, gigante mesmo, logo a seguir, sem descanso Root, a continuar com a destruição na plateia, até eu fui apanhado, o pessoal estava possesso! e como se não bastasse segue mais outra Engine n9 a continuar a agressividade, esta era uma das que mais esperava do concerto =D e depois para acabar em beleza a mítica 7 Words com o pessoal a fazer outro circle pit como se tratasse de uma dança tribal, sem ter havido pedido do Chino, este encore foi talvez o momento mais agressivo que testemunhei em mais de dezena de concertos de bandas onde o mosh é prato do dia. Foi de qualquer coisa de surreal mesmo

E assim terminou quase 2 horas depois e mais de 24 músicas, que dose! posso dizer que dos 3 que assistiu este foi o melhor porque tinha o ambiente de público como no tivoli e a performance da banda no Alive, por isso posso dizer que este 3º concerto deles foi o melhor que assisti e vai mesmo lá para o meu top 3 de concertos que já assisti.

terça-feira, novembro 02, 2010

Discografia Deftones: Diamond Eyes (2010)



Após um tempo sem vir aqui ao blog, lá concluo a discografia da minha banda preferida, os Deftones.

Com Sérgio Vega, baixista que substitui Chi Cheng, ainda num estado , a banda decidiu fazer um novo álbum, com a produção de Nick Raskulinecz, a banda produziu o novo álbum em apenas 5 meses, evitando usar o Pro Tools, em favor de ensaios conjuntos até estar perfeito.

O álbum saiu em Maio de 2010, embora já desde Março que andava a circular o álbum pela Internet. Fica então a review, música a música:

1) Diamond Eyes: a title track começa com um efeito sonoro de Frank Delgado e depois buumm, o riff potentissimo da guitarra de 8 cordas de Stef com Chino a cantar logo, num formato um bocado diferente do habitual, um bocado mais poppy, mas o som deftónico á mesma, o refrão é catchy, demonstra o tipo de som que irá percorrer durante o álbum. 8.5/10

2) Royal: A minha faixa preferida deste álbum! começa logo a arrebentar, das mais agressivas do álbum e claramente a mais uptempo, e é curioso notar que Chino toca guitarra nesta canção, normalmente toca nas músicas mais calmas. O último minuto é de qualquer coisa espectacular com destaque para o longo scream do Chino durante quase 10 segundos, nem que seja para mostrar que a sua voz está muito melhor que na altura do SNW 10/10

3) Cmnd/CTRL: Quase 10 anos depois, Chino volta a usar o rap nas suas músicas, embora de uma forma mais lenta que nas faixas dos primeiros álbuns, Stef faz riffs simples mas ao mesmo tempo poderosos com aquela guitarra de 8 cordas, mas na bridge é onde está o ponto alto da música, com a alternância entre o som landscaping produzido pelo Frank Delgado e os riffs de Stef, Abe também mostra-se, é a faixa mais curta da discografia da banda, pouco menos de 2:28 9/10

4) You've Seen The Butcher: Esta faixa fez-me lembrar Tool, com aquela intro chrunchy da guitarra de Stef, com uma junção entre os efeitos de Frank Delgado, é uma faixa muito dark e com Chino a dar tudo no refrão, no entanto uma estrutura muito simples, se calhar melhorava se fosse mais estruturada 8.5/10

5) Beauty School: Música Mid-Tempo típica com Chino de volta na guitarra, muito melódica, excelentes efeitos de Frank e belos acordes de Chino com outra excelente prestação vocal. 9.5/10

6) Prince: A intro faz lembrar RXQueen do álbum White Pony, com Sérgio Vega e Frank Delgado a notarem-se nesta faixa que volta a ser agressiva 8.5/10

7) Rocket Skates: A par de Royal, a faixa mais pesada do álbum, os riffs iniciais de Stef dão logo para aperceber-se disso, com Chino a arrebentar no refrão "Guns, Razors, Knifes". 9/10

8) Sextape: A faixa mais melódica do álbum, muito team sleepish, Chino outra vez a destacar-se, cada vez parecendo mais com a sua voz no White Pony, e os efeitos de Frank Delgado. O videoclip demonstra bem o efeito que esta música provoca nas pessoas. 9/10

9) Risk: Outra das minhas faixas preferidas do álbum, começa outra vez com um riff poderoso de Stef, adoro as vocais de Chino e outra vez os efeitos de Frank, muito bons, esta faixa tem um meaning especial, para a banda porque é dedicada a Chi, para mim, porque faz-me lembrar a viagem de Marrocos deste ano, em que este álbum foi a minha banda - sonora 10/10

10) 976-Evil: Outra faixa onde Chino e Frank voltam a sobressaírem-se, o refrão é muito bom, muito intimista. 8.5/10

11) This Place is Death: Adoro este closer, começa com um som synth como se tivesse vindo de um álbum da banda M83 (do qual a banda é fã)muito melódica mas ao mesmo tempo muito trágica, essa faixa e a anterior são quase como uma combinam a 100%, a parte quando chino canta "No one has a hope over a me, like you do..." é simplesmente mindblowing, quase nos transportam para outra dimensão, perfeita música para encerrar o álbum 9/10

Bonus Tracks: No Itunes existe uma versão deluxe do álbum com mais 3 faixas, todas elas covers de outras bandas.

12) Do you Believe (The Cardigans): Versão mais pesada desta música, originalmente tocado por sintetizadores, Chino "nails" nesta faixa, muito boa escolha. 9/10

13) Ghosts (Japan): Muito dark, quase electrónica, shoegaze, but i liked! adoro o som da guitarra (ou será baixo) com o efeito fuzz. 9/10

14) Caress (Drive like Jehru): esta faixa faz-me claramente lembrar Like Linus, aquele som agressivo e cru dos seus primeiros trabalhos, ás vezes gostava que Chino voltasse a esse tipo de sonoro. Excelente som de guitarra do Stef e de baixo do Sérgio. 8.5/10

Overall: (sem faixas bónus)9/10
Overall: (com faixas bónus) 8.9/10

Um álbum sonoricamente mais conseguido que o seu anterior, para mim peca por serem músicas curtas e básica em termos de estrutura, algo que no anterior álbum tentaram misturar mais, apesar de não ter tanta faixa agressiva, tem excelentes músicas que não ficam muito atrás dos seus melhores álbuns.

Espera-se pelo Eros ou por um novo LP

quarta-feira, setembro 15, 2010

Limp Bizkit @ Pavilhão Atlântico 14 Setembro, Lx



Mais uma das minhas bandas preferidas que já posso riscar da lista das bandas que tenho que ver antes de morrer. E que concerto foi!

Chego prai uns 10 minutos antes de começar o concerto e já estava bem preenchida a plateia. Não encheu, teve meia casa, mas só fez falta quem esteve lá, porque foi uma grande festa. Muito pessoal da minha idade para cima e também muito pessoal novo, para mostrar que os Limp Bizkit não foi apenas uma moda de 99/2001. Foi talvez a par do concerto dos Deftones no Tivoli, um dos melhores ambientes que já assisti.

As luzes apagam e começa a música psicadélica "Pure Immagination" do original Charlie and the Chocolate Factory cantada pelo Willy Wilder. Os membros da banda aparecem um a um, Sam Rivers nota-se pelo seu baixo luminoso, DJ Lethal, ganda maluco na sua mesa de mistura com a bandeira de Portugal bem presente, John Otto mal se via devido á enorme bateria, o mítico guitarrista Wes Borland parecia um demónio negro, todo pintado de preto e com uma máscara e uma cabeleira. e por último surge Fred Durst vestido de branco com o "cap" branco dos New York Yankees, A música começou a tocar e o pessoal começa todo a saltar com a música do novo álbum deles "Why Try" que funciona muito bem ao vivo.



Segue-se Show me what you got
a fazer o pessoal não parar de saltar e a moshar imenso, a banda e o Fred Durst estavam em excelente forma o que me surpreendeu especialmente Fred, a seguir veio uma dos pontos altos e uma das preferidas do público, My Generation onde praticamente partiu-se a loiça toda, toda a plateia a saltar e ao mosh, foi absolutamente espectacular.



Mesmo logo de seguida Wes começa a tocar o riff inicial de Livin' it up, uma das minhas preferidas que continuou a agressividade na plateia, a seguir Fred vai ter junto á plateia e cantou ali a "Eat you Alive" que também funciona bem ao vivo. Depois Fred pergunta ao pessoal se tem dinheiro, a maioria diz que não, e ele pergunta se estão falidos, o pessoal acena que sim, e começa "I'm Broke" cantei bem alto "take me back my money", no final da música, um caso curioso, Fred apanha algo no palco e mostra ao pessoal, era um fio dental, possivelmente de uma fã com muitos... calores, mostra depois ao Wes que pede para o Fred vestir, foi a risada total.

Depois disso outro dos grandes momentos da noite, Fred chama ao palco 3 pessoas que estavam na primeira fila do qual assistiram voltar a 1999, ou mais concreto a 9 Teen 90 Nine uma das minhas preferidas. As 3 pessoas, 2 rapazes e uma rapariga estavam a curtir bué o momento. Depois Wes, Sam e John Otto saem de palco ficando Fred e DJ Lethal, este último começa a passar a música dos Ghostbusters, o pessoal começa todo a cantar "Who you gonna call? Ghostbusters!" e começa, numa versão instrumental e com Fred a cantar a cover do The Who: Behind Blues Eyes , confesso que houve um período que detestava esta música, porque estava sempre a passar na rádio e não era nada daquilo que costumava ouvir dos LB, mas maior parte do pessoal estava a curtir e a cantar em uníssono.



Os jovens que estavam no palco, ali sentados ao pé da mesa de mistura de Dj Lethal, saem do palco e os restantes membros da banda voltam e começam a tocar a My Way, a partir desta altura, o pessoal começava a queixar-se que a cerveja já tinha acabado, e depois, provavelmente onde testemunhei o maior mosh e porrada que já vi na minha vida, o inevitável Break Stuff o video mostra bem



seguiu-se a 2ª nova música, Walking Away, o pessoal não conhecia muito esta, mas conheceram a seguinte, Rollin' com o pessoal a fazer o gesto de guiar um carro durante o chorus, e com esta, a banda saiu do palco, era o intervalo para o encore



A banda depois volta, Fred com um jersey diferente, fazendo sempre largos elogios ao público português, prai metade dos rapazes estavam sem t.shirts, os LB começam a tocar Yellow, uma cover, imagine-se, dos Coldplay, dedicada aos Haters da banda. Depois, mais outro momento alto da noite, começa-se a ouvir o mitico riff da Missão Impossível, é Take a Look Around, que mais uma vez meteu o pessoal em alvoroço, grande momento durante a bridge da música com o pessoal todo a sentar e esperar pelo climax para basicamente partir aquilo, o vídeo mostra bem isso



O pessoal não teve tempo para descansar porque veio a seguir Nookie com Wes na sua guitarra de 4 cordas, intenso mesmo, na bridge, Fred diz que os Limp Bizkit nunca mudarão e que se mantém fieis ao seu som. A seguir, mais outro hino dos anos 80 com o tema principal do Beverly Hill's Cop, Fred pede ás meninas, que eram muitas, para subirem ás cavalitas para ele as ver, Fred goza com um gajo que também se meteu de cavalitas, como estava em tronco nu, Fred diz que esses são provavelmente os mamilos mais pequenos que já viu, foi a risada total. Fred dedica esta música que seria a última do set, Faith, a cover famosa do George Michael, mas Limp Bizkit style, depois a banda despede do público tuga, que recebeu ao longo do concerto sempre largos elogios por parte de Fred e da banda.

O concerto terminou, com o pessoal a sair calmamente do Pavilhão Atlântico, foi um grande concerto, brutal, excelente público, do melhor que já vi, não éramos muitos, 6500 pessoas mais ou menos, mas fizemos a festa, houve grandes momentos, é mesmo caso para dizer: Fuck tha Haters. Só tive pena que não tivessem tocado a Counterfeit e a Re-Arranged, mas talvez fique reservado para o Verão, como Fred disse: "See you in the summer".

Tenho que reconhecer que este 2010 está a ser um 2000 retro, ao ver as minhas bandas preferidas Limp Bizkit e Deftones ao vivo, claro com mais idade mas com a mesma energia de há 10 anos, siga agora os Deftones de novo dia 9 de Dezembro em Lisboa =D

terça-feira, agosto 31, 2010

Discografia Deftones: Eros (20??)



Depois de Saturday Night Wrist, e da sua tournée, a banda voltou ao estúdio para trabalhar no álbum seguinte, especial destaque para o regresso do produtor Terry Date, que produziu todo os álbuns da banda excepto Saturday Night Wrist. A banda quis assim querer voltar a trabalhar com uma cara familiar e que desse garantias de harmonia entre o grupo nas sessões em estúdio.

Segundo a banda durante as várias entrevistas que deram durante a sua produção e depois do acidente do Chi, a sonoridade de Eros é muitas vezes classificada como "esquisita" e mais experimentalista, com muito som ambiente mas com canções mais uptempo que as dos álbuns anteriores, com várias novidades como Chi a tocar guitarra numa das faixas, Chino não tocaria guitarra nesse álbum preferindo focar mais na escrita das letras e nos vocais, deixando Stef a liderar o som da banda, neste álbum ele começa a usar uma guitarra com 8 cordas, evoluindo das 7 para as 8, dando um som ainda mais grave que dantes, segundo entrevistas, o som que Stef produzia era não só agressivo mas também muito melódico.

Já nas últimas semanas de estúdio, com a parte instrumental já terminada apenas faltando os vocais do Chino nalgumas canções, dá-se então o quase fatídico acidente do baixista da banda, Chi Cheng em Novembro de 2008. O seu estado era muito critico e quase temeu-se o pior, depois de ficar em estado estável, Chi esteve quase um ano em coma induzido, evoluindo para um semi coma, para agora chegar a um estado de consciência mínimo, ou como é mais conhecido, estado vegetativo.

Logo após o acidente, os restantes membros da banda não tocaram mais no álbum e entraram num estágio de reflexão sobre o futuro da banda. Rapidamente chegou-se a conclusão, já em 2009 de continuar a fazer música como Deftones, só que com um substituto para Chi, esse foi Sérgio Vega, baixista da banda Quicksand, que já tinha substituído Chi em 1999 devido a uma lesão na perna que o impediu de actuar nuns quantos concertos, para a banda, Vega foi a única escolha para o lugar de Chi, considerando como o 6º membro da banda.

Após uns concertos da banda, logo veio o desejo de fazer um novo álbum em vez de acabar Eros, agora com a participação de Vega, a banda cedo realçou que Eros será sempre o álbum de Chi e foi tomada então a decisão de fazer um álbum "from scratch" e meter Eros guardado "numa gaveta" e quando Chi estiver melhor, será lançado, infelizmente até hoje não há nenhuma data para quando...

De material de Eros, não existe muito, a banda em Setembro, Outubro de 2008 realizaram meia dúzia de concertos, como forma de sair um bocado da monotonia da vida de estúdio, e nessa mini tour, a banda tocou uma faixa chamada "Mélanie", aqui fica o vídeo do último concerto dos Deftones com Chi


(A parte do Chi a rir-se e a apontar para o pessoal provoca-me sempre arrepios)

Já agora, fica a review da (provável) única canção de Eros lançada até agora "to the public eye":

Mélanie: É uma faixa agressiva, curta, parecida com Rats x3 e com uma pitada de Hexagram, e com um som "spacey" de efeitos produzidos pelo Frank Delgado, é uma faixa muito math metal mas com o som típico da banda, só peca por ser curta. 8.5/10

Existe também um sample de 30 segundos nuns pequenos vídeos "in studio" que a banda lançou entre esse período, mostrando pitadas da produção de Eros. O som para mim é muito muito bom, 30 segundos apenas mas apetece estar sempre a metê-lo em loop, realça bem o som melódico que a banda estava a criar para Eros, nesse video mostra a intro com o tal sample de 30 segundos e depois a banda a fazer um jammingzito, pena o som não ser o melhor:

(Aquela guitarra de 8 cordas, que besta!!)

Como o fim do vídeo mostra, o álbum era suposto sair naquele inverno 2008/2009, mas pelas razões que sucederam, esse lançamento ainda está nos segredos dos deuses, embora a banda tenha dado garantias que o álbum irá ver a luz do dia. Cá o esperemos =), mas até lá tivemos Diamond Eyes

domingo, agosto 15, 2010

Cena nunca vista de Star Wars: Regresso de Jedi (a sério!)



Pelos vistos, passado quase 30 anos depois das suas exibições em cinema, George Lucas ainda tem muitos segredos guardados sobre a trilogia original, numa convenção anual sobre a saga Star Wars foi exibida esta cena nunca antes vista e que estará nas edições de bluray da hexalogia que irá estar á venda para o ano.

Felizmente não é daquelas cenas que foram alteradas a posteriori com a introdução de tecnologia moderna e CGI nos filmes que tanto mancharam a trilogia original nas edições especiais de dvd e vhs, esta é mesmo uma cena que foi cortada no filme final, e até está muito bem feita =)

quarta-feira, julho 28, 2010

sexta-feira, julho 16, 2010

Discografia Deftones: Saturday Night Wrist (2006)



O álbum mais difícil da carreira deles! Criado no período mais negro e difícil da banda, com cortes de relações entre Chino e o resto da banda durante quase um ano, com Chino a sair a meio da produção desse álbum para se dedicar ao seu side-project Team Sleep. A produção do álbum também revelou-se ser muito má, com grandes conflitos entre a banda e o novo produtor (Bob Ezrin) que levou mesmo à saída do produtor ficando os Deftones a produzirem si próprio o álbum com a ajuda de Shaun Lopez, guitarrista e produtor da banda Far. Foi um periodo mais critico da banda que levou quase ao fim dessa. No entanto, o álbum surgiu em 2006, fica em revista as várias faixas:

1)Hole in the Earth: O primeiro single da banda, música com um ritmo mid-tempo,com Chino também na guitarra, gosto do som das guitarras especialmente feitas pelos Stef dando uma excelente melodia na música. Um som diferente do que costumamos ouvir da banda, dando um mote ao som do álbum. 9/10

2) Rapture: Som agressivo típico da banda, Chino a dar tudo de si, gosto muito dos riffs e do som ambiente de Frank no entanto não é das melhores faixas do álbum 8/10

3) Beware: Confesso que não gosto muito desta faixa, apesar de muitos considerarem das melhores do álbum, deve ser das poucas músicas da banda que costumo passar em frente, no entanto gosto de uns pormenores nessa canção como Stef tocar piano no inicio e o final com riffs poderosos quer de Stef como de Chino. 7.5/10

4) Cherry Waves: Outra música com um som mais experimental, muito team-sleepish, com Chino claramente a sobressair-se nesta música, som muito atmosférico criado pelo Frank e pela guitarra e excelente trabalho na bateria de Abe. Uma das minhas preferidas do álbum 9.5/10

5) Mein: Música com a participação do Serj Tarkan dos System of a Down, muita gente detesta esta música, eu pessoalmente acho-a boa, é dark, rápida, e gosto muito da voz do Chino, acho que funciona bem, a participação do Serj considero que podia ser melhor, não é tão épica como a Passenger, mas também não é tão má assim 8.5/10

6) Up, Up, Down, Down, L, R, L, R, A, B, Select, Start:Ou também conhecida como Konami Code, esta faixa constitui uma novidade na discografia dos Deftones, é uma faixa instrumental e é muito, muito boa, não é agressiva, tem um elemento muito atmosférico e ambiente criado mais uma vez por Frank Delgado, mas também o som das guitarras ajuda, muito relaxante. 9.5

7) Xerces: Quase como um sequência de Cherry Waves, destaque para o som synth de Frank Delgado, calma até ao refrão onde Chino destaca-se claramente. Podia ser claramente uma faixa Team Sleep. 8/10

8) Rats Rats Rats: A faixa mais agressiva do álbum, semelhante a Elite e When Girls Telephone Boys, claramente som metal aqui, Chino a dar tudo de si, a bridge dá cabo de mim, quase parece thrash metal, Stef claramente deve ter inspirado nessa faixa e o grito do Chino no final é petrificante. 9/10

9) Pink Cellphone: A música mais polémica de sempre dos Deftones, tudo por causa dos ultimos minuto e meio, irão perceber porquê, é bué "WTF, que é isto?!" o som é assim eléctrónico, parecido com Lucky You, com Chino e uma vocalista feminina a partilhar as vozes, é digamos diferente: 8/10

10) Combat: A minha música preferida do álbum, começa com uma intro assim psicadélica, seguindo de som de bateria e depois guitarrada de Stef, excelente música da banda, com uma estrutura diferente das músicas escritas habitualmente e do som e gosto disso, dessa diversidade. 10/10

11) KimDracula: Provavelmente a faixa mais Deftónica do álbum, riffs arrepiantes de KimDracula com a voz melódica do Chino a elevar-nos ao céu. 9/10

12) Riviére: boa faixa para fechar o álbum, calma ao inicio mas depois arrebenta no final da música, quase desejando por mais. 9/10

Total: 8.8

O álbum mais longo da banda é para mim o menos grandioso da banda, mas acho que devido aos problemas que ocorreram para fazer esse álbum esse terá sido o que foi possivel fazer, faz-me lembrar o Always Outnumbered Never Outgunned dos The Prodigy, também considerado o parente pobre da banda com vários problemas também entre a banda e na produção do álbum. Verifica-se nesse álbum algum esforçar da voz de Chino, que nesse período, aliado ao seu peso excessivo estava com a sua voz agastada e nota-se um bocado disso no álbum, além da sua presença em palco que limitou em muito a sua performance quer vocal quer de movimentos, basta comparar videos de concertos até ao white pony e concertos de 2006 para ver isso.

O som das músicas é diferente, poucas faixas agressivas, várias faixas com Chino a comparticipar na guitarra (HITE, Beware, Cherry Waves, Konami Code, Xerces e Riviére) é claramente o álbum mais experimental que a banda fez, muita diversidade de sons, no entanto, raras são as faixas nesse álbum que chegam ao nível dos álbuns antecessores. No entanto o lançamento desse álbum e a sua tournée que sucedeu ajudou a resolver muito dos problemas da banda e voltaram a descobrir o prazer de tocarem a banda, estando em pouco tempo em produção de um novo álbum: Eros, quase concluido até que acontece o trágico acidente do baixista da banda Chi Cheng...

74-75



Hoje seria 35 anos, apesar da música de ser de 95, ah, the 90's

domingo, julho 11, 2010

Discografia Deftones: Deftones (2003)



Depois de uns tempos sem postar, recomecei a 2ª metade dos discos dos Deftones, adoro este álbum, se o White Pony é o Violator, então o álbum Deftones é claramente o Songs of Faith and Devotion, a comparação tem a haver, com o White Pony ter sido o álbum mais elogiado e mais vendido da banda, tal como foi Violator para os Depeche Mode e os álbuns seguintes serem dos mais subvalorizados de sempre e também com vários problemas na sua produção e conflitos dentro do seio da banda.

No caso de Deftones esses problemas prolongaram-se até á produção do álbum seguinte. Um dos problemas mais conhecidos na altura foi o conflito entre o guitarrista Stephen Carpenter e Chino Moreno, o vocalista da banda, sobre a direcção que a banda ia seguir em termos de som. Stephen Carpenter, o membro mais "metaleiro" da banda exigia que voltasse a haver agressividade no som da banda enquanto Chino preferia som mais experimental e ambiente muito influenciado do seu projecto Team Sleep. Mas uma coisa era certa, eles não queriam fazer um White Pony parte 2, e as músicas mostram bem isso:

1: Hexagram: Excelente guitarrada de Steph, aquele som mesmo á Deftones, agora com uma guitarra de 7 cordas com um som ainda mais grave e crunchy e Chino a dar tudo de si, excelente música de inicio de álbum. 9/10

2: Needles and Pins: Uma das minhas preferidas do álbum, não parece mas Stephen Carpenter toca baixo nesta faixa como Chi, adoro os riffs especialmente o inicial, fazem-me lembrar a my own summer, as letras desta faixa são das minhas preferidas do Chino e ambiência dark que esta faixa proporciona é algo de extraordinário. 9.5/10

3: Minerva: O primeiro single que saiu, gosto imenso desta música, mas não é das minhas preferidas do álbum, muito melódica mas também dark, com Chino a participar também na guitarra 8.5/10

4: Good Morning Beautiful: Adoro esta faixa, Chino sobressai-se nesta música com a sua voz a acalmar o ritmo frenético dos riffs de Stef. Adoro as letras 9/10

5: Deathblow: Menos agressiva que as anteriores, mas absolutamente abismal, muito dark tal como o álbum, excelente voz e letras do Chino "as soon you came in, agony went away", é quase sufocante mas tão misterioso e de beleza o ambiente desta música, Chi, Chino e Frank sobressaem nesta faixa . 10/10

6: When Girls Telephone Boys:
Depois da acalmia de Deathblow, a agressividade pura e dura, umas das mais agressivas de sempre da banda, quase screamo, tanta raiva e poder esta música transmite, especialmente as letras, que podem muito bem ser usadas para terminar um namoro, por exemplo, lol. Chino devia estar bem furioso ao compor esta música, riffs extremamente agressivos de Stef, efeitos alucinantes e batidas furiosas na bateria de Abe com um poder gutural impressionante de Chino, é a faixa mais agressiva deste álbum. 9.5/10.

7: Battle-Axe: A minha música preferida do álbum, começa com uns riffs clean e depois alta pujança quando se inicia a bateria com um som bem agressivo mas não tão rápido, esta música é Deftones do inicio ao fim, apesar de Chino não gritar nesta faixa, adoro o som desta faixa, tão dark, tão atmosférico mas ao mesmo tempo tão... sexy. 10/10

8: Lucky You: O tema mais electrónico do álbum, campo natural de Frank Delgado, homem dos efeitos e dos sintetizadores da banda. Dark, com um toque assim gótico, quase a lembrar o som de Depeche Mode em Violator, Chino mais uma vez com a sua voz melódica a dar uma sensualidade que mais ninguém conseguiria dar. Isto é como alguém disse uma vez, música para fazer bebés, definitivamente!! 9/10

9: Bloody Cape: Mais uma vez depois de uma faixa mais calma, volta a agressividade com Stef a dar-lhe duro na sua guitarra de 7 cordas, bem agressiva esta faixa, a última parte Chino dá tudo com uma raiva energética possessa 9/10

10:Anniversary of an Uninteresting Event: Aqui está algo de novo, uma música dos Deftones tocado em piano ao som de uma pandeireta a um som de bateria lento ao som da voz melódica do Chino = EPIC WIN. Uma música belíssima mas triste e dark. Uma obra-prima 10/10

11: Moana: Faixa final do álbum, o riff inicial faz lembrar imenso o de Change, adoro os samples do Frank nesta, música mais uplifting do álbum, talvez para dar alguma felicidade depois de uma viagem num mundo dark mas belo, que nos faz querer ficar lá para sempre. 9/10

Total: 9.3

Veredicto Final: É provavelmente o álbum mais dark e com o som mais maduro deles, Chino e Stef apesar dos conflitos deram o seu melhor neste álbum, as letras são das minhas preferidas da banda, profundíssimas e que fazem com cada pessoa retire a sua conclusão sobre essas, é essa a mensagem de Chino. O ambiente dark do álbum apesar de para mim, resultar bem, para a banda foi muito prejudicial, com vários problemas que surgiram, Chino a dar bem na coca, além do seu aumento de peso que começou a afectar a sua voz e a sua energia de palco que tanto era conhecido. É claramente o álbum mais underrated deles.

Oh, Mel, you did it again



Cada vez mais a cair no fundo, um dos actores que marcaram a geração do pessoal de 80 e 90. Enfim...

sábado, julho 10, 2010

Deftones @ Optimus Alive 2010, Lisboa


Para post 500 :P aqui vai o rescaldo dos Deftones, concerto de ontem.

2º vez que vou ao Alive e foi o suficiente para confirmar que não gosto do público do ALive, demasiado queque e cheio de putos estúpidos, felizmente esses nem vê-los no concerto dos Deftones, devem ter ficado lá a ver gorda dos gossip a cantar no outro palco.

Antes de Deftones, vi um bocado de Manic Street Preachers, foi fixe, muitos britânicos que vieram cá ver essa banda.

Andei a passear pelo recinto do festival, morfar qualquer coisa, percorrer os palcos, vi um bocado de Gossip no palco secundário que estava a arrebentar pelas costuras, para a próxima que metam um palco normal e acabem com esse formato tenda, estava tanto pessoal fora da tenda como dentro dessa.

De volta ao Palco Principal, já tinha começado Skunk Anasie, e gostei muito do concerto, a Skin vocalista tem alta voz e deu um excelente concerto. Com ela a ir junto ao público e a cantar em cima do pessoal, excelente momento. Deu um excelente precedente para o concerto de Deftones que começou mais tarde que o previsto, segundo li, a banda perdeu um avião e quase não conseguia chegar a tempo, ainda bem que conseguiram :P.

Perto da 1 da manhã, as luzes apagam-se e o pessoal entra em êxtase, entram primeiro Stephen Carpenter e Sérgio Vega, guitarrista e baixista, respectivamente. Steph tira uma foto ao público com a sua câmara fotográfica, Chino é o último a entrar, como habitual sobe para aquela elevação no meio do palco, com um aspecto a relembrar os seus tempos no white pony, saúda o público tuga e começa o concerto e que grande surpresa que foi ao começarem com a HEADUP, mesmo para aquecer logo as hostes, foi a primeira vez que tocaram esta música este ano, grande grande surpresa.



Segue-se My Own Summer a não deixar descansar o pessoal, melhor inicio não podia ter pedido. Depois seguiu-se um trio de músicas do novo álbum. Diamond Eyes, Rocket Skates e Cmnd/Ctrl, reparou-se que grande parte do pessoal desconhecia essas músicas, mas foi bom para recuperar forças para as seguintes músicas.

Retiradas do White Pony, Feiticeira abriu a bombar, depois Knife Party e a música que mais ansiava neste concerto: Elite que poder esta música tem ao vivo.



Voltou-se a seguir ao novo álbum com You've Seen the Butcher e Sextape, esta última com Chino na guitarra, boas para descansar porque a seguir fomos para o primeiro álbum Adrenaline com Birthmark com vários circles-pit no recinto e foi provavelmente a música que mais fez fazer headbanging tão hardcores em todos os concertos que já fui e depois Root.



Segue-se Minerva, a única que tocaram do álbum homónimo deles, depois voltamos ao novo álbum com Prince e Beauty School, essa última deu para o choro de algumas raparigas que estavam perto de mim.



A seguir veio um excelente trio de músicas retiradas do Around the Fur, começando com Be Quiet and Drive, como Chino a ir para o pé da malta, pena só ter sido essa vez, segue-se Around The Fur, com Chino a cantar um pouco de Stylo dos Gorillaz na bridge da música e a 'ultima do trio, a poderosa Lotion, que meteu o pessoal todo ao mosh e aos saltos, excelente final do set maior, Steph e Sergio Vega ficam no palco a tocar umas jams enquanto os restantes membros saem de palco.

Depois voltam com Chino a pegar na guitarra e tocarem a Change, uma das músicas mais conhecidas do pessoal, depois Passenger e Back to School para gáudio do pessoal que só conhece a banda devido a essa música e a acabar em glória com 7 Words com o pessoal a passar-se todo.

Resumindo: foi um excelente concerto, pena o ambiente não ter sido tão mítico como o do Tivoli mas foi bom á mesma, o pessoal a curtir o som, o que é tão característico da banda e o que faz para mim ser tão especial é que não é só riffs agressivos e gritos demoníacos do Chino, é a atmosfera, o ritmo, as letras, não há nenhuma banda igual a esta. Foi para mim o melhor concerto da minha vida, nunca vibrei, saltei, headbanging tanto na minha vida

segunda-feira, julho 05, 2010

Verão



O hino do Verão

terça-feira, junho 29, 2010

The man in gauze, king ramsés



O episódio mais marado do Courage the Cowardly Dog e a música ainda é mais marada ainda. Devia ser usado pelas policias num loop constante aos presos, o pessoal confessava logo.

domingo, junho 27, 2010

Mais Arnie Quotes



O primeiro tem as frases mais lendárias, mas este também está fixe

terça-feira, junho 22, 2010

sábado, junho 19, 2010

Fuck all your politics - Soulfly



Back to the Primitive
Fuck all you wannabes
You don't mean shit to me
Let it bleeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeed

sexta-feira, junho 18, 2010

Gary Numan - Rip



Tenho andado ultimamente a ouvir este senhor, e que sonoro ele tem. Esta música é dos seus últimos trabalhos, com uma sonoridade mais industrial e gótica, bem longe do synthpop dos seus primeiros trabalhos

segunda-feira, junho 14, 2010

domingo, junho 13, 2010

Yusuf Amir!!



Das melhores personagens de sempre do GTA


"you see this city? i own it, everythin, seriously"
"really?"
"no"

lool

we gettin Arab Money

sexta-feira, junho 11, 2010

de cara lavada

Fiz um update ao layout do blogzito, acho catita assim

terça-feira, junho 08, 2010

Nova música dos Iron Maiden - El Dorado


Novo álbum irá sair dia 16 de Agosto

quarta-feira, junho 02, 2010

A essência dos Sopranos



Clássica cena dos Sopranos

domingo, maio 30, 2010

Apocalyptica - Fight Fire With Fire



Como hoje é o único dia de rock a sério no Rock In Rio, nada como meter um video de um concerto da ultima edição em 2008, dos Apocalyptica a tocar uma cover dos Metallica, Fight Fire with Fire, esta banda tem a particularidade de tocarem não com guitarras mas sim com violoncelos, mas o som é quase tão igual e heavy á mesma se fosse tocadas com guitarras eléctricas.

Quem pensava que instrumentos tão antigos dessem para moshes?

sexta-feira, maio 28, 2010

quarta-feira, maio 26, 2010

segunda-feira, maio 24, 2010

Indiana Jones and the Last Crusade - Escape Scene



Adoro esta cena.

"Let my armies be the rocks and the trees... and the birds in the sky."

sábado, maio 22, 2010

Novo anuncio da Nike



Excelente anúncio. Nike de volta aos seus grandes anúncios.

terça-feira, maio 18, 2010

Passado 2 anos depois, o homem tinha razão

Parte 1

Parte 2

Essa é que é verdade! O resto é conversa

Gramática portuguesa...



São esses os belos resultados do nosso grande ensino facepalm

terça-feira, maio 11, 2010

Pavarotti & U2 - Miss Sarajevo



a parte entre 4:50 até 5:00 é de arrepiar. Lembro dessa canção na altura da guerra da Bósnia, das músicas mais bonitas que já ouvi

segunda-feira, maio 10, 2010

Deftones no Teatro Tivoli (videos

ALguns videos:


Birthmark(o circle pit na 2ª metade da música foi simplesmente espectacular, andava por lá mas não consigo encontrar-me, lol)


7 Words (ultima música, loucura total também)

domingo, maio 09, 2010

Deftones no Teatro Tivoli dia 8 Maio (Review)



Esta é provavelmente a review que mais ansiava escrever, esperei por este dia nestes últimos 4 anos, finalmente aconteceu.

Bem, cheguei umas 5 horas antes de começar o concerto, já estava uma fila longa. Felizmente essas horas passaram muito rápido, ainda choveu um bocado, sentia-se um bom vibe na malta. As portas começaram a abrir pouco menos de uma hora antes do inicio do concerto, entrou-se ordeiramente, o teatro é catita, pequenito, o piso da plateia era inclinado por isso via-se bem em todos os lados a banda, fui para a plateia já estava bem composta e ainda faltava muita gente para entrar. E com pontualidade britânica as luzes apagam-se (curiosamente estava ao pé dos técnicos do som e ouvi-os a dizer: "Ok, lights out!"



O pessoal entra em alvoroço, os membros vão entrando um a um, Chino é o último a entrar em palco e o mais aplaudido e começa a Rocket Skates, que brutalidade de som, e começou logo o mosh, que foi dos mais hardcores que já assisti, mesmo intenso. Na bridge Chino saúda o pessoal com um "Olá, Portugal!" Segue-se Diamond Eyes o novo single do novo álbum deles, reparei que mais de metade não conhecia ainda as músicas novas mas a seguinte música era do conhecimento de todos: Feiticeira volta a meter o pessoal em riot mode, aproveitei esta música para apertar os ténis, senão arriscava a sair de lá sem eles. Um dos momentos altos para mim foi quando tocaram a My own summer que grande faixa, passei-me todo com o primeiro chorus e a gritar bem alto "Shove it, shove it!"



A partir dessa altura a minha voz já tinha sumido, veio a Around the fur, com as batidas de Abe que estava on fire hoje. do trio retirado do álbum Around the Fur, seguiu-se Lotion, agressiva pa caralho! O pessoal todo a saltar, altos moshes e crowd-surfing. Chino parecia que tava no seu pico na altura do White Pony, a energia que ele tinha hoje era de outro mundo, que presença em palco.



Seguiram-se You Seen the Butcher e Cmnd\Ctrl que ainda eram desconhecidas para a maior do pessoal, a última ao vivo é excelente, a seguir Chino recebe a guitarra do roadie e começa a tocar a Sextape A música ao vivo dá um belo feeling, faz-me lembrar um bocado Teenager, foi bom, no final da música o pessoal começa a entoar o nome de Chi, Chino agradece e dedica a próxima música a ele: When Girls Telephone Boys que voltou a trazer a agressividade de volta que teve em grande força na seguinte faixa, a primeira do velhinho Adrenaline: Birthmark, nessa aventurei-me mais para dentro, para os limites do circle pit, que se gerou durante o bridge desta música que explodiu quando Chino entoa: "In Spite, i still lie!!" foi provavelmente o mosh mais intenso que já assisti, algum pessoal cai no mosh, mas rapidamente o pessoal levantam-no(a) logo de seguida.



Mas rapidamente acalma-se para tocarem Minerva outra das faixas mais conhecidas da malta, mas foi de pouca dura, porque a seguir vem outro dos clássicos dos Defties, Be Quiet and Drive, com o pessoal todo a saltar, outra favorita vem a seguir, Back to School a loucura continua, muitos tentavam empurrar-me para o meio do mosh mas conseguia sempre recuar a tempo de não ser esmagado, lool. Isso voltou a acalmar quando tocaram a Change (in the House of Flies) um gajo ao meu lado passou-se com esta música, o teor alcoólico que já devia ter no sangue deve ter ajudado nisso. A música ao vivo é muito boa. No final, os membros da banda retiram-se excepto Steph que ficou no palco.



Durante o intervalinho de 2/ 3 minutos o pessoal começa a saltar e a bater com os pés nos chão porque fazia alto sonoro e começaram a entoar cânticos para a banda, esta deve ter ouvido e volta, Chino acompanha os cânticos a bater palmas, Abe faz uma Jam com a bateria tentando recriar um ritmo para os cânticos do pessoal, excelente momento de interacção da banda com o público.



Para o encore estava reservada 2 músicas old school, retiradas do Adrenaline, começando com Root que voltou a incendiar as hostes, os gritos de Chino nesta música eram de arrepiar e finalmente a mítica 7 words, com o pessoal todo a saltar, com Chino antes a agradecer ao pessoal por terem vindo e um até já até Julho quando voltarem para o Optimus Alive.

O concerto termina, sinceramente estava a espera que fosse mais curto, que tocassem 10, 12 músicas, mas tocaram 17 :P, o ambiente foi excelente, bem melhor que vivi no ultimo concerto que fui ver: Prodigy. Adorei cada segundo, e mal posso esperar daqui a 2 meses literalmente, dia 9 de Julho, vai ser como se os tivesse visto ontem.



Valeu a pena a 5 horas ao frio e chuva de espera, agora vou ser um bocado cliché e dizer que agora posso morrer feliz, porque era das minhas bandas preferidas aquela que faltava ver e ainda por cima era a minha banda preferida, mas já como dizem o ditado: O melhor ficou guardado para o fim, e ficou mesmo... =P

quinta-feira, maio 06, 2010

Deftones - Royal (ao vivo)



Just a lil taste para sábado. Aquele grito no final é demoníaco!!

terça-feira, maio 04, 2010

domingo, maio 02, 2010

Conando ...Noches de Pasion



Porque ele é o melhor!!

I'm with CoCO!!

PS: lol o cavalo

terça-feira, abril 27, 2010

Deftones no Optimus Alive, 9 de Julho



Defties em dose dupla!!! =D=D=D

Depois de anunciarem o Secret Show ontem, para o dia 8 de Maio, hoje é anunciado eles voltarem a Lisboa no dia 9 de Julho, provavelmente deve ser o último concerto da Tournée Europeia da banda.

Deftones em 2 meses, deve ser para redimirem os 4 anos de ausência de concertos deles por cá

segunda-feira, abril 26, 2010

Deftones no Teatro Tivoli dia 8 Maio



Finalmente!!!

Apesar de ser um secret show da Optimus, o que indica que poderá ser um mini concerto de um setlist com 10 músicas, como tem sido nesses eventos, ao menos a entrada é grátis, a grande questão vai ser como se irá conseguir arranjar tickets.

sexta-feira, abril 23, 2010

Limp Bizkit em Lisboa 14 Setembro



A banda mais odiada de sempre volta ao Pavilhão Atlântico próximo dia 14 de Setembro, apresentar o novo álbum Gold Cobra. E eu estou lá batido

Já só falta os Deftones (praying hard)

quarta-feira, abril 14, 2010

KoRn - Here To Stay



Um dos grandes clássicos da banda

terça-feira, abril 13, 2010

Discografia Deftones: White Pony (2000)



O álbum que me fez entrar no mundo dos Deftones, lembro de comprar no final do verão de 2000 na loja da música no centro das palmeiras, estava-se no auge do Nu-Metal, com Limp Bizkit, Korn, Papa Roach e Deftones no auge das suas carreiras, apesar deste álbum da banda de Sacramento distanciar-se completamente do som das outras bandas, White Pony foi o álbum que mudou o som da banda para sempre. Especial destaque para Chino tocar guitarra neste álbum. Vamos ás reviews:

00: Back to School (Mini-Maggit): originalmente esta faixa não estava nas primeiras edições do álbum, mas devido a pressões da editora para ter uma faixa single radio-friendly, Deftones, contra a sua vontade, criaram esta música, totalmente nu-metal mas deftónish, agressiva e up tempo, mas claramente não se enquadra nada no álbum, mas a música é porreira e continua a ser para muitos uma das mais conhecidas deles mas não é de longe a melhor. 7.5/10

01: Feiticeira: Para mim, a verdadeira música que abre o álbum, o nome é baseado naquela mulher brasileira "Feiticeira" que aparecia na TV, no entanto as letras não tem muito a falar sobre ela. A música é dark e é perfeita para apresentar o ambiente que se espera, começando com grandes riffs do Stephen Carpenter, seguindo de excelente trabalho de bateria de Abe, Chino acalma as hostes com a sua voz melódica e com os efeitos produzidos por Frank Delgado (agora já um membro permanente da banda), facto curioso é esta "track" não seguir a estrutura básica de uma canção, não tem chorus. A letra da música é interessante, fala de um possível rapto. 9/10

02: Digital Bath: Uma das melhores músicas deles, começa com excelente batidas de bateria, a música é perfeita, a atmosfera, os sons da guitarra quase espaciais, (Chino toca guitarra aqui), Atmosfera dark aqui de novo, Chino tem uma excelente performance vocal aqui. 10/10

03: Elite: A tempestade de Adrenaline e Around the Fur volta nesta faixa, umas das músicas mais hardcore de sempre deles, bad-ass riffs, mesmo música to kick you in the face. 10/10

04: Rx Queen: Excelente trabalho de bateria e do baixo no inicio desta música, o ambiente dark do álbum volta nesta música. foi uma das minhas músicas de eleição na altura do high school. Facto curioso é no chorus ouve-se a voz de Scott Weilland dos Stone Temple Pilots a cantar em unissono com Chino. 8.5/10

05: Street Carp: Muito parecido com Feiticeira, riffs rápidos, é a canção mais curta do álbum, apesar de não ser das melhores do álbum é um guilty pleasure para mim, retrata bem o som da banda. 9/10

06: Teenager:
WOW, agora mesmo para algo diferente! uma faixa acústica com elementos de trip-hop/ electrónica. Originalmente uma canção de Team Sleep (projecto a solo de Chino Moreno)o que pode parecer estranho ao inicio, depressa deixamos levar pela sonoro da música, completamente trippy, faz-me lembrar estar na praia ao final da tarde no Verão. Boa faixa para os lovers out there =) 10/10
07: Knife Party: Quase como uma continuação de Digital Bath, ligeiramente mais agressiva, destaque para a bridge da música que é totalmente psicadélico com os gritos de Rodleen Getsic. 10/10

8: Korea: De volta ao som poderoso, costuma ser a música a abrir os concertos deles, a bridge é mesmo para o mosh, Chino e Steph sobressaem-se nesta faixa 10/10

09: Passenger: Adoro esta música, grande dueto entre Chino Moreno e Maynard James Keenan da banda Tool/A Perfect Cicle a trocarem versos entre si, o Chorus é blow-minding. Grande mistura de som entre Deftones e Tool. Clássico 10/10

10: Change (in the House of Flies): A música mais conhecida do álbum atrás de Back to School, Chino volta á guitarra aqui, todos os elementos dão o litro nesta faixa, especialmente Chino e Frank. 10/10.

11: Pink Maggit:
A canção mais comprida do álbum e da carreira deles, com mais de 7 minutos, o closer perfeito, a música começa assim de forma devagar, com ligeiros riffs e a voz de Chino, melódica como sempre, até que a partir dos 2 e meio explode, o som é igual é Back to School, as letras e tudo, mas mais calma e mellow. A música termina com o som de um bater de coração. 10/10

12: The Boy's Republic:
isto é uma faixa que aparece em edições limitadas do álbum, tal como a back to school, não se enquadra muito bem no álbum, mas é uma excelente faixa, ok riffs, a versão acústica que tocaram naquele especial no Hawai funciona melhor. 8.5/10

Overall: Álbum original(sem a back to school e boy's republic): 9.7


É claramente o melhor trabalho deles. Afastou da sonoridade Nu-metal dos dois primeiros álbuns para um sonoro mais alternativo, melódica e progressista. O álbum transporta-nos para um ambiente dark, os efeitos produzidos por Frank Delgado ajudam para tal. As canções são menos agressivas que nos álbuns anteriores, fruto também de Chino passar a tocar guitarra neste álbum (Digital Bath, Rx Queen e Change) além de influenciar também na composição das músicas.

O álbum tem quase tudo que é sonoro, desde riffs frenéticos e gritos assustadores (Elite) para algo mais trippy (Teenager)é um álbum muito complexo e claramente o som da banda atingiu aqui uma grande maturidade em relação aos anteriores álbuns. Isto é para muitos fãs o melhor álbum deles.

sexta-feira, abril 09, 2010

segunda-feira, abril 05, 2010

Discografia Deftones: Around the Fur (1997)



2 anos depois do seu primeiro albúm "Adrenaline", os Deftones já com uma fanbase assinalável lançam um novo LP chamado "Around the Fur". Destaque neste album para o tuning da guitarra de Stephen Carpenter a baixar do tuning normal das guitarras E/A/D/G/B/E para C#/G#/C#/F#/A#/D#, dando assim um som mais grave á guitarra

1) My Own Summer (Shove It): A minha música preferida deles!! Foi a minha primeira musica que aprendi a tocar toda até ao fim na guitarra, tem para mim o melhor riff de guitarra alguma vez criado. Que melhor canção para começar o álbum. Lembro de ouvir esta música na banda sonora do Matrix que adquiri back in 1999, foi das primeiras músicas que ouvi deles e que me fez entrar no espirito dos Deftones, esta música transporta esse espirito, riffs de guitarra agressivos a contrastar com a melodia da voz de Chino que depois explode no chorus complementada pelos efeitos produzidos de Frank Delgado, um clássico da banda. 10/10

2) Lhabia: excelente continuação da faixa anterior, mantendo a agressividade do som e a melodia da voz de chino que abrange também o chorus explodindo depois no post chorus. Outra excelente música para tocar na guitarra. 9/10

3)Mascara: Agora para algo completamente diferente do que eles tinham feito até aquela altura, nota-se perfeitamente a influência dos The Cure aqui, é a faixa mais calma do álbum e também a mais creepy quase com um feeling gótico (a tal influência dos The Cure) Chino dá-lhe forte nesta canção e a letra é excelente. 10/10

4) Around the Fur:
a faixa homónima do álbum começa a com um excelente trabalho na bateria de Abe Cunnigham iniciando um crescendo da agressividade do som até ao chorus onde se dá a grande explosão. Real nice track 9/10

5) Rickets: Outra faixa agressiva, das com menor duração da carreira deles apenas 2 minutos e meio, excelentes riffs de Steph, provavelmente a menor canção do albúm, mas ainda assim boa. 8/10

6) Be Quiet and Drive (Far Away): Outro dos hinos dos Deftones, provavelmente das musicas mais conhecidas deles. A música realmente faz jus ao titulo, pelas letras, dá-nos uma vontade de irmos para muito longe com a tua metade, o som é excelente, não muito agressivo mas não muito calmo, mas muito deftonish com os seus elementos no seu melhor, killer 10/10

7) Lotion: Voltamos a Adrenaline, a faixa mais screamo deles, Chino dá tudo o que tem, nem quero imaginar a sua garganta depois de cantar esta música, som muito muito forte, no entanto, a versão ao vivo funciona muito melhor que a versão do álbum 8/10 (9.5/10 ao vivo)

8) Dai the flu:
Esta é provavelmente a 2ª música preferida do álbum para mim, muito groovy, Chi dá-lhe muito nesta música(o nome Dai é o seu nome do meio: Chi Dai Cheng) excelente também os efeitos de Frank Delgado, um bocado diferente o som das faixas anteriores, no entanto mantendo a consistência do som geral do album, podiam tocar mais vezes ao vivo esta faixa. 10/10

9) Headup: A faixa que fez criar a banda Soulfly. Com o special guest Max Cavalera, isto é uma música brutal, intensa tal como Rickets e Lotion. Chino rapa a música como ninguém, Max explode no chorus entoando Soulfly e Fly High, excelente o breakdown depois da bridge quando Chino diz: "when you walk into this world..." tudo entra em ebulição. Riffs do Steph em alta aqui. Muse ás vezes fazem a cover do riff desta música. 10/10.

10)MX:
Riffs lentos mas agressivos começam a ultima faixa do álbum. o combo entre Chino e uma voz feminina (interpretada pela mulher do baterista da banda Abe Cunnigham) é o ponto alto da música. As letras são um reminescente do que estará para vir 3 anos depois: sexo, violência e muito rock. 9/10

11) Damone: Tal como em Adrenaline, existe uma hidden track, avançando 30 minutos a seguir ao final de MX. A faixa Damone é outra das minhas preferidas do álbum, totalmente deftónica (acho que acabei de criar uma nova palavra) heavy, mellow com todos os ingredientes que a banda faz melhor, Chino destaca-se nesta faixa. 9/10

Overall: 9.4

Um excelente sophmmore álbum, produzido em apenas 4 meses (para deftones é quase como se fosse pela velocidade da luz) Nota-se uma evolução no som em relação ao 1º álbum, fruto também da descida de tuning por parte de Steph e Chi. Nota-se uma maior maturidade na voz de Chino, especialmente na melodia que começou a destacar-se mais nas músicas neste álbum. Já neste álbum começa-se a notar um certo distanciamento do movimento nu-metal que Korn e Limp Bizkit irão carregar nos anos vindouros, Deftones começavam a encontrar o seu som que o conseguiu no álbum a seguir...